Uma cabana simples e viver de amor... quando estamos apaixonados acreditamos que só o amor nos basta. E eu devo ser uma maluca às avessas porque me dá tremendo prazer viver as chatices do dia-a-dia, passar a camisa do namorado que vai trabalhar, limpar a casa juntos, ir às compras, brigar para depois fazer as pazes, jantar no supermercado do bairro, ligar para mil e um amigos atrás de um apartamento novo para alugar. Sim, 'viajo' 30 km todos os dias para ir e mais 30 para voltar se preciso for para apreciar aquele sorriso maroto...
E as perversões? Afinal, nem só de brincar de casinha vive uma mulher como eu. Ah, as perversões... Descobrir o sabor das sacanagens amorosas é um tesão sem fim. O cheiro dele misturado ao meu, nossas dezenas de sabores fundidos na volúpia de fantasias satisfeitas. Surpresa! Ele gosta do que eu gosto! Que bom! Porque seria doloroso e talvez até insuportável por muito tempo conviver com um amor que não aceite e/ou não curta a descoberta dos fetiches.
Não é meu sub, não é meu dom, é um fetichista que estou aprendendo a amar. Dois estranhos perversos fundindo sonhos e sentimentos.
Enfim, achei alguém todinho meu, gentem, e estou muito feliz. Mais feliz ainda porque posso ser eu mesma, nas mais perversas volúpias e nas mais inocentes manias, que ele vai me ouvir, me respeitar e pelo menos tentar. Hoje confesso a vocês, como mistress e sobretudo como mulher, que estou imensamente satisfeita com o meu presente de Natal desse ano...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Na sua
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás... *
(* A Sua - Marisa Monte)
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Quem inventou o amor???
Ontem conversava com um muito querido meu, ex-namorado e grande amigo. Há alguns meses adotei o hábito de pegar no pé dele, puxar a orelha pra valer, dizendo tudo que antes - enquanto éramos namorados - eu tinha vontade de falar e não o fazia por medo de perdê-lo.
É estranho, bacana e ao mesmo tempo surpreendente ver uma frase colocada no perfil do orkut se concretizar: "...o amor muda de status, mas permanece na essência." A leveza que o amor pode adquirir quando alguns pré-conceitos se vão e algum tempo se passa é algo impagável, porém, infelizmente, pouco compreendido e aplicado. As teorias são muitas. Gente arrotando aos quatro ventos que é liberal, que tem cabeça aberta, que isso ou aquilo, mas pouco se vê no concreto. O que mais testemunhamos, ainda, é a imbecilidade imperando. Pessoas policiando, fiscalizando e sentido-se donas da vida de quem 'dizem' amar. "Quem ama cuida!" tem até comunidade no orkut numa tentativa de justificar o bichinho do ciúmes.
Mas Lady, você não é ciumenta? Sim, sou humana. Acho que a emoção dos sentimentos é comum a todo o ser humano, o que nos diferencia é a forma como lidamos com isso e a maneira com que valorizamos cada coisa na nossa vida. E há muito tempo eu decidi não dar tanta importância aos meus ataques de ciúmes, colocando em prática minha própria teoria de ser leal e não necessariamente fiel.
Receita de bolo? Estou longe de ter, mas a minha fórmula de encarar essa emoção chamada ciúme tem dado certo. E não pensem que não amo, porque sou extremamente visceral, sentimental com força...kkkkkkkkkkkk
Hoje pela manhã, falando com outro muito muito querido, meu Monstrinho, larguei uma das minhas pérolas em forma de insight: "sou visceral e tudo que me desperte essa profundidade, me conquista." Mas é verdade. Não sou morna e detesto isso. Vivo a vida com intesidade, me jogo, enfio o pé na jaca se for preciso, mas experimento tudo ao menos uma vez na vida (essa é pra MariaPos).
E o que é melhor nessa vida do que o amor, minha gente? Seja amor pelos filhos, pelos pais, pelos amigos, por si mesmo, pelo trabalho, por ele, por ela, por eles...? Quem inventou o amor, seja Deus, seja o nome que for, é um gênio irretocável. Que sentimento mais contraditório, didático e delicioso! Só se é pleno amando.
E é por isso, Jon Jon, que eu te dedico esse post. Primeiro porque meu amor por ti é verdadeiro e sabes disso. Segundo, porque se realmente a ama (sabes de quem estou falando), viva isso com intensidade e se permita trilhar caminhos desconhecidos, sem neuras e sem achar que 'sabe o que vai acontecer'. Deixe a vida te levar e abra seu coração pra valer.
O Cara que inventou o amor saberá te conduzir da melhor forma. Dê a cara a tapa, sofra, ame, seja amado, seja leveeeee, seja feliz, honey! Não tenha medo de ser piegas, ridículo (como a imagem do post, escolhida a dedo...rs), babão. O resto todo é aprendizado e crescimento... e eu estou sempre aqui! ;-)
"... que seja eterno enquanto dure!"
É estranho, bacana e ao mesmo tempo surpreendente ver uma frase colocada no perfil do orkut se concretizar: "...o amor muda de status, mas permanece na essência." A leveza que o amor pode adquirir quando alguns pré-conceitos se vão e algum tempo se passa é algo impagável, porém, infelizmente, pouco compreendido e aplicado. As teorias são muitas. Gente arrotando aos quatro ventos que é liberal, que tem cabeça aberta, que isso ou aquilo, mas pouco se vê no concreto. O que mais testemunhamos, ainda, é a imbecilidade imperando. Pessoas policiando, fiscalizando e sentido-se donas da vida de quem 'dizem' amar. "Quem ama cuida!" tem até comunidade no orkut numa tentativa de justificar o bichinho do ciúmes.
Mas Lady, você não é ciumenta? Sim, sou humana. Acho que a emoção dos sentimentos é comum a todo o ser humano, o que nos diferencia é a forma como lidamos com isso e a maneira com que valorizamos cada coisa na nossa vida. E há muito tempo eu decidi não dar tanta importância aos meus ataques de ciúmes, colocando em prática minha própria teoria de ser leal e não necessariamente fiel.
Receita de bolo? Estou longe de ter, mas a minha fórmula de encarar essa emoção chamada ciúme tem dado certo. E não pensem que não amo, porque sou extremamente visceral, sentimental com força...kkkkkkkkkkkk
Hoje pela manhã, falando com outro muito muito querido, meu Monstrinho, larguei uma das minhas pérolas em forma de insight: "sou visceral e tudo que me desperte essa profundidade, me conquista." Mas é verdade. Não sou morna e detesto isso. Vivo a vida com intesidade, me jogo, enfio o pé na jaca se for preciso, mas experimento tudo ao menos uma vez na vida (essa é pra MariaPos).
E o que é melhor nessa vida do que o amor, minha gente? Seja amor pelos filhos, pelos pais, pelos amigos, por si mesmo, pelo trabalho, por ele, por ela, por eles...? Quem inventou o amor, seja Deus, seja o nome que for, é um gênio irretocável. Que sentimento mais contraditório, didático e delicioso! Só se é pleno amando.
E é por isso, Jon Jon, que eu te dedico esse post. Primeiro porque meu amor por ti é verdadeiro e sabes disso. Segundo, porque se realmente a ama (sabes de quem estou falando), viva isso com intensidade e se permita trilhar caminhos desconhecidos, sem neuras e sem achar que 'sabe o que vai acontecer'. Deixe a vida te levar e abra seu coração pra valer.
O Cara que inventou o amor saberá te conduzir da melhor forma. Dê a cara a tapa, sofra, ame, seja amado, seja leveeeee, seja feliz, honey! Não tenha medo de ser piegas, ridículo (como a imagem do post, escolhida a dedo...rs), babão. O resto todo é aprendizado e crescimento... e eu estou sempre aqui! ;-)
"... que seja eterno enquanto dure!"
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Agora sim!
Agora sim está tudo pronto: local definido, preços, horários das turmas à noite durante a semana e das turmas aos sábados para dezembro/2009, janeiro e fevereiro de 2010. Até o menu do coffee break já foi preparado! Então, amores, ajudem a Lady a divulgar por todos os meios que vocês considerem apropriados e eficientes.
Beijos e obrigada!
LV
Beijos e obrigada!
LV
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Nas curvas da estrada que leva ao paraíso
Muitas estradas são belos caminhos que nos levam a destinos os quais ansiamos por visitar, conhecer ou rever. Algumas estradas são apenas metáforas de tempos de saudades, distâncias físicas ou desejos incontidos.
O dia havia sido cansativo. Cheguei em casa e só queria o chuveiro e a cama. Fui arrancando as roupas pelo corredor e me joguei embaixo da água morna. A cabeça, que antes fervia, agora começava a ficar livre das impurezas.
Ouvi o barulho das chaves girando. Pensei que fosse o Cosmo me devolvendo a chave do carro. Silêncio de vozes ou passos e a porta do box se abre. Tomei um tremendo susto, logo recuperado pela visão do meu Monstrinho nu, de cabelos soltos. Não esperava vê-lo aquela hora, naquele dia...
Abracei longamente meu cabeludo preferido que estava com o corpo fervendo, não sei se pelos 36 graus que fizeram durante a tarde, ou pelo tesão acumulado. Senti que estava tão livre de suas próprias resistências que se atirou embaixo da água junto a mim, sem se preocupar em molhar as longas madeixas ou se havia alguém em casa. Se despiu literalmente e completamente. E eu adoro entregas...
Tomamos um ótimo banho, claro, com alguns amassos, mãos bobas e beijos ardentes. Uma toalha para nós dois, muitas brincadeiras, uma leve ameaça de esconde-esconde e eu me esparramei na cama com os cabelos ultra-molhados. Fiz aquela cara de pidona e ganhei uma massagem maravilhosa que começou nos pés e terminou nas costas.
Quase dormi, não fosse pelo fogo que saía de mim. Ele tocou meu corpo para que virasse de frente; ajeitou meu pescoço num travesseiro macio, se livrou da toalha que ainda impunha alguma barreira entre nós e foi até os meus pés. Beijou-os com carinho, chupou meus dedinhos, lambeu minhas solas, acariciou cada pétala da flor que tenho tatuada no pé e tornozelo direito. A estrada que se coloca a sua frente era cheia de curvas, algumas serras e um 'monte' no final. Sem pressa, ele percorreu o caminho com sua língua servindo de veículo.
Por vezes, diminuiu a velocidade e parou para pequenas trocas com as mãos ou mordidas de leve, atiçando mais e mais minha lascívia e meu desejo de ser invadida. Chegando às coxas, abri as pernas o máximo que consegui. Aqueles olhos verdes já cintilavam o resumo do tesão que pairava.
Com sofreguidão, ele abocanhou o 'fim da estrada' e o começo do paraíso de ambos. Meu corpo se contorcia, as mãos dele seguravam as minhas, cúmplices.
Dizer que tive um orgasmo seria um eufemismo ofensivo. Prefiro dizer que foi uma estrada muito bem percorrida, com destino certo e tranquilo, passagem para as outras formas de prazer que nos consumiram por mais algumas horas deste dia incomum!
O dia havia sido cansativo. Cheguei em casa e só queria o chuveiro e a cama. Fui arrancando as roupas pelo corredor e me joguei embaixo da água morna. A cabeça, que antes fervia, agora começava a ficar livre das impurezas.
Ouvi o barulho das chaves girando. Pensei que fosse o Cosmo me devolvendo a chave do carro. Silêncio de vozes ou passos e a porta do box se abre. Tomei um tremendo susto, logo recuperado pela visão do meu Monstrinho nu, de cabelos soltos. Não esperava vê-lo aquela hora, naquele dia...
Abracei longamente meu cabeludo preferido que estava com o corpo fervendo, não sei se pelos 36 graus que fizeram durante a tarde, ou pelo tesão acumulado. Senti que estava tão livre de suas próprias resistências que se atirou embaixo da água junto a mim, sem se preocupar em molhar as longas madeixas ou se havia alguém em casa. Se despiu literalmente e completamente. E eu adoro entregas...
Tomamos um ótimo banho, claro, com alguns amassos, mãos bobas e beijos ardentes. Uma toalha para nós dois, muitas brincadeiras, uma leve ameaça de esconde-esconde e eu me esparramei na cama com os cabelos ultra-molhados. Fiz aquela cara de pidona e ganhei uma massagem maravilhosa que começou nos pés e terminou nas costas.
Quase dormi, não fosse pelo fogo que saía de mim. Ele tocou meu corpo para que virasse de frente; ajeitou meu pescoço num travesseiro macio, se livrou da toalha que ainda impunha alguma barreira entre nós e foi até os meus pés. Beijou-os com carinho, chupou meus dedinhos, lambeu minhas solas, acariciou cada pétala da flor que tenho tatuada no pé e tornozelo direito. A estrada que se coloca a sua frente era cheia de curvas, algumas serras e um 'monte' no final. Sem pressa, ele percorreu o caminho com sua língua servindo de veículo.
Por vezes, diminuiu a velocidade e parou para pequenas trocas com as mãos ou mordidas de leve, atiçando mais e mais minha lascívia e meu desejo de ser invadida. Chegando às coxas, abri as pernas o máximo que consegui. Aqueles olhos verdes já cintilavam o resumo do tesão que pairava.
Com sofreguidão, ele abocanhou o 'fim da estrada' e o começo do paraíso de ambos. Meu corpo se contorcia, as mãos dele seguravam as minhas, cúmplices.
Dizer que tive um orgasmo seria um eufemismo ofensivo. Prefiro dizer que foi uma estrada muito bem percorrida, com destino certo e tranquilo, passagem para as outras formas de prazer que nos consumiram por mais algumas horas deste dia incomum!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Duas novidades
E a outra novidade é a gestação (quase no final) do mais novo portal sobre fetiches do Brasil. Aguardem o iFetiche... Logo logo convido vocês pelo blog, pelo twitter, pelo orkut e por todos os meios que estiverem à minha disposição. Fiquem ligados!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Leoa no fogo (em fogo)
O significado do seu nome é fogo divino ou leoa doce que almeja pelo espírito em elevação. Não sei o quanto carregamos dos nossos nomes nas nossas essências. E realmente acho que sou muito do que meu nome significa, assim como afirmo que minha filha é "aquela que traz alegria".
Pois bem, a doce leoa que surgiu na minha vida há pouco tempo tem um toque de rebeldia nas suas atitudes, expresso, em parte, em suas tatuagens e peircings, talvez no modo como arruma seus cabelos ou nas asas que adquire pilotando sua motocicleta.
Talvez, coincidentemente, seja leonina...
Ela me esperou por alguns minutos na esquina, onde fica a banca de revistas da quadra. O cabelos castanhos bagunçados em parte pelo penteado, parte pelo vento que soprava forte e morno. Os olhos convidativos perguntaram:
- Pronta!
- Sim, desculpe pelo atraso. Demorei no trânsito e queria passar uma água no corpo.
- Sem problemas. Te esperaria a tarde inteira.
Corei. Pus o capacete e subi na moto.
Foi muito bom sentir o ar em movimento invadindo todo o meu corpo, numa sensação de liberdade que só essas asas em rodas podem nos proporcionar. Timidamente ela procurava minha mão esquerda e a punha sobre sua coxa enquanto manobrava em meio ao trânsito caótico da SC-402 em obras.
Engraçado foi entrar no motel de moto. Nunca havia feito, embora hoje em dia nem seja mais problema porque tudo é informatizado. Claro que sei que há pessoas nos vendo, mas sem o olho no olho a vergonha diminui e muito!
Não quis sacrificar seu 1,60 m de altura e pouco mais de 50 kg; desci da moto da forma mais leve que consegui, sendo essa pessoa 'miúda' que sou. Entrei no quarto falando, como sempre, e ela sorria para mim. Tirei as sandálias e deitei. Ela arrumou as bolsas e capacetes em cima da mesa, tirou a blusa e deitou ao meu lado. Observava como meus lábios se moviam e meus pés balançando no reflexo do espelho lateral. E quando eu finalmente respirei do meu discurso egocêntrico ela me beijou. Um longo e molhado beijo.
Corei. Retribui e a puxei para mim. Interessante como pessoas pequenas podem se tornar leoas quando querem algo. Pois minha pequena leonina 'avançou' em mim com a fúria e sensualidade dos felinos. As mãos ágeis rapidamente tiraram a minha calça, calcinha e o meu sutiã (eis uma dificuldade que mulheres não têm...). Beijou meu pescoço, seios, barriga e parou nela. Sim, a moça tem uma língua que faria qualquer um entregar seu reino.
Lambidas intercaladas com chupadinhas de leve no lugar certo me faziam contorcer todos os músculos do corpo. Aos poucos ela foi colocando um, dois, três dedos. Gozei! Gozei muito! Acho que deixei o rosto dela inundado. Mas ela não parou... Agora colocava um dedo atrás e dois na frente, lambendo sem parar. Rindo, em meio ao êxtase, perguntei se fazia malhação de glúteos e tríceps ou da língua. Parou de me lamber por alguns segundos e disse:
- Quando se tem tudo isso numa cama, a gente até esquece a fadiga muscular...
Voltei e me contorcer e gozei de novo, dessa vez com mais intensidade e por mais tempo. Não tinha mais forças. Pedi arrego!
- Tá, deita aqui nos meus braços enquanto eu me refaço, doidinha!
- Delícia és tu, mulher! Linda, simpática e gostosa. Confesso que não imaginava que fosse assim.
- Deiuxa de ser boba, você é ótima e eu nem fiz nada ainda.
- Mesmo que não fizesse, estou feliz por estar aqui contigo.
Dei um sorriso satisfeito, porém receoso. Como sempre digo, não sou bissexual, muito menos lésbica. Nunca me apaixonei por uma mulher e meu fetiche é muito pontual, por tipos muito específicos e de forma bem esporádica. Meu receio era não saber lidar com o pós. Então mentalizei o meu mantra :"viva o agora, viva o presente" e pronto.
Tomei uma ducha e voltei pra cama enquanto ela fumava um cigarro, já nua. Contou que só fumava nessas ocasiões. Me ofereceu; recusei e comecei a beijá-la. No primeiro toque da minha língua nos seios dela, as pernas se abriram. Posicionei meu corpo entre suas coxas e fui descendo o movimento da língua e do peircing pela barriga bem torneada até chegar ao sexo. Linda xana, rosada e molhada, com poucos e ralos pêlos, e, contrariando meus amigos queridos, poderia dizer que até cheiorosa é. Um cheiro todo especial que só quem curte o oral assim sabe do que estou falando.
Tentei ser tão competente quanto ela foi. Acho que consegui porque o gozo foi intenso. Mas a ninfomaníaca aqui queria mais e eu subi sobre ela de forma contrária. Se todos soubessem como é bom o 69 entre duas mulheres, ficariam com inveja desse momento. Impus o meu ritmo e as minhas vontades. Embora ela soubesse que sou dominatrix, saí com ela longe dessa pretensão. Só que tem horas que a natureza da gente fala mais alto. Muitos dedos, alguns tapinhas nas coxas, arranhões na bunda e haja língua...
Peguei o sabonete e passei pelos seus seios. Adoro a sensação do toque de seios ensaboados. Ela fez o mesmo em mim, com a diferença que os meus devem ser o triplo do tamanho dos dela. Brincou feito criança neles. Deixei e me diverti muito, enquanto a água batia nas minhas costas. E dessa vez o gozo veio individual: primeiro ela, depois eu. O toque suave dos dedos e as carícias nos seios entumecidos de prazer brindou a tarde exótica que tive neste novembro quente em Floripa.
... E qualquer outra sensação vista no espelho do quarto perdeu a importância diante do que ficou na memória das sensações...
Pois bem, a doce leoa que surgiu na minha vida há pouco tempo tem um toque de rebeldia nas suas atitudes, expresso, em parte, em suas tatuagens e peircings, talvez no modo como arruma seus cabelos ou nas asas que adquire pilotando sua motocicleta.
Talvez, coincidentemente, seja leonina...
- Pronta!
- Sim, desculpe pelo atraso. Demorei no trânsito e queria passar uma água no corpo.
- Sem problemas. Te esperaria a tarde inteira.
Corei. Pus o capacete e subi na moto.
Foi muito bom sentir o ar em movimento invadindo todo o meu corpo, numa sensação de liberdade que só essas asas em rodas podem nos proporcionar. Timidamente ela procurava minha mão esquerda e a punha sobre sua coxa enquanto manobrava em meio ao trânsito caótico da SC-402 em obras.
Engraçado foi entrar no motel de moto. Nunca havia feito, embora hoje em dia nem seja mais problema porque tudo é informatizado. Claro que sei que há pessoas nos vendo, mas sem o olho no olho a vergonha diminui e muito!
Não quis sacrificar seu 1,60 m de altura e pouco mais de 50 kg; desci da moto da forma mais leve que consegui, sendo essa pessoa 'miúda' que sou. Entrei no quarto falando, como sempre, e ela sorria para mim. Tirei as sandálias e deitei. Ela arrumou as bolsas e capacetes em cima da mesa, tirou a blusa e deitou ao meu lado. Observava como meus lábios se moviam e meus pés balançando no reflexo do espelho lateral. E quando eu finalmente respirei do meu discurso egocêntrico ela me beijou. Um longo e molhado beijo.
Corei. Retribui e a puxei para mim. Interessante como pessoas pequenas podem se tornar leoas quando querem algo. Pois minha pequena leonina 'avançou' em mim com a fúria e sensualidade dos felinos. As mãos ágeis rapidamente tiraram a minha calça, calcinha e o meu sutiã (eis uma dificuldade que mulheres não têm...). Beijou meu pescoço, seios, barriga e parou nela. Sim, a moça tem uma língua que faria qualquer um entregar seu reino.
Lambidas intercaladas com chupadinhas de leve no lugar certo me faziam contorcer todos os músculos do corpo. Aos poucos ela foi colocando um, dois, três dedos. Gozei! Gozei muito! Acho que deixei o rosto dela inundado. Mas ela não parou... Agora colocava um dedo atrás e dois na frente, lambendo sem parar. Rindo, em meio ao êxtase, perguntei se fazia malhação de glúteos e tríceps ou da língua. Parou de me lamber por alguns segundos e disse:
- Quando se tem tudo isso numa cama, a gente até esquece a fadiga muscular...
Voltei e me contorcer e gozei de novo, dessa vez com mais intensidade e por mais tempo. Não tinha mais forças. Pedi arrego!
- Tá, deita aqui nos meus braços enquanto eu me refaço, doidinha!
- Delícia és tu, mulher! Linda, simpática e gostosa. Confesso que não imaginava que fosse assim.
- Deiuxa de ser boba, você é ótima e eu nem fiz nada ainda.
- Mesmo que não fizesse, estou feliz por estar aqui contigo.
Dei um sorriso satisfeito, porém receoso. Como sempre digo, não sou bissexual, muito menos lésbica. Nunca me apaixonei por uma mulher e meu fetiche é muito pontual, por tipos muito específicos e de forma bem esporádica. Meu receio era não saber lidar com o pós. Então mentalizei o meu mantra :"viva o agora, viva o presente" e pronto.
Tomei uma ducha e voltei pra cama enquanto ela fumava um cigarro, já nua. Contou que só fumava nessas ocasiões. Me ofereceu; recusei e comecei a beijá-la. No primeiro toque da minha língua nos seios dela, as pernas se abriram. Posicionei meu corpo entre suas coxas e fui descendo o movimento da língua e do peircing pela barriga bem torneada até chegar ao sexo. Linda xana, rosada e molhada, com poucos e ralos pêlos, e, contrariando meus amigos queridos, poderia dizer que até cheiorosa é. Um cheiro todo especial que só quem curte o oral assim sabe do que estou falando.
Tentei ser tão competente quanto ela foi. Acho que consegui porque o gozo foi intenso. Mas a ninfomaníaca aqui queria mais e eu subi sobre ela de forma contrária. Se todos soubessem como é bom o 69 entre duas mulheres, ficariam com inveja desse momento. Impus o meu ritmo e as minhas vontades. Embora ela soubesse que sou dominatrix, saí com ela longe dessa pretensão. Só que tem horas que a natureza da gente fala mais alto. Muitos dedos, alguns tapinhas nas coxas, arranhões na bunda e haja língua...
Gozamos quase juntas, corpos tremendo ao mínimo toque. Eletricidade pura era o que corria nas nossas veias. Alguns minutos de intervalo, conversas, risos, falei mais de mim, ela falou bastante dela (e eu notei muitos traços leoninos já velhos conhecidos meus). Ducha e últimas forças para o último orgasmo. Nesse jogo, sairíamos empatadas com todo orgulho do mundo.
Peguei o sabonete e passei pelos seus seios. Adoro a sensação do toque de seios ensaboados. Ela fez o mesmo em mim, com a diferença que os meus devem ser o triplo do tamanho dos dela. Brincou feito criança neles. Deixei e me diverti muito, enquanto a água batia nas minhas costas. E dessa vez o gozo veio individual: primeiro ela, depois eu. O toque suave dos dedos e as carícias nos seios entumecidos de prazer brindou a tarde exótica que tive neste novembro quente em Floripa.
... E qualquer outra sensação vista no espelho do quarto perdeu a importância diante do que ficou na memória das sensações...
domingo, 15 de novembro de 2009
A imagem de cada um
Ontem aconteceu o último encontro do grupo BDSM-SC do ano. Na minha avaliação, foi o melhor de 2009, não só pelo número de participantes, mas principalmente pela qualidade dos debates, a descontração e o clima amistoso.
Fui a primeira a ir embora porque tive que levar a futura fetichista que me chama de mãe. Passava da 1h e ela reclamava de sono, apesar dos muitos paparicos do pessoal que a adotou como mascote. Enfim, nunca escondo de ninguém, seja quem for, que tenho uma filha. Levá-la ao encontro não doeu nada, pelo contrário, conferiu um clima até familiar ao nosso grupo que está crescendo finalmente.
Acho que nós do G3 (Jonatan, Lady Vulgata e Parallax) finalmente estamos colhendo os frutos de um trabalho incansável de recepção aos novos e caça aos velhos fetichistas escondidos pelos cantos de Santa Catarina.
Tudo isso me levou a pensar na minha própria imagem e naquela que cada um constrói sobre si. Muitas vezes penso que passo longe da dominadora sádica idealizada nos filmes sobre o tema. Muitos submissos e homens em geral, inclusive, me dizem que tenho um semblante muito meigo, somente 'traído' por um certo olhar que nem bem eu sei qual é, mas que está presente em algumas fotos e memórias.
A verdade é que, ao entrar no meio BDSM, tentamos construir nossa faceta sob o que idealizamos ser a personagem que está dentro de nós. Pode ser no texto do 'quem sou eu' do orkut ou do fetlife, nas fotos dos nossos álbuns, na construção do avatar, na escolha dos nomes das personagens e na triagem dos submissos. Enfim, cada um acha o meio mais adequado de viver seu fetiche.
Porém, ontem olhando para cada um dos presentes, singelas lembranças de conversas no msn ou ao vivo me passaram como flashs mostrando que, no fundo, somos todos frágeis diante de nós mesmos. O fetiche é muito forte e feliz de quem o vive com leveza e equilíbrio. Senti algo muito importante em relação àqueles presentes; senti que fazem parte de um outro tipo de família que venho construindo em Florianópolis e da qual eu me orgulho muito de ser a Mommy. ;)
Obrigada Inativo, Chris Feet, Poderosa, Diego Capacho, Parallax, Jon Jon (Zepol), aos meus queridos amigos baunilha apimentados E. e D., e à minha filhota querida por estarem presentes.
Fui a primeira a ir embora porque tive que levar a futura fetichista que me chama de mãe. Passava da 1h e ela reclamava de sono, apesar dos muitos paparicos do pessoal que a adotou como mascote. Enfim, nunca escondo de ninguém, seja quem for, que tenho uma filha. Levá-la ao encontro não doeu nada, pelo contrário, conferiu um clima até familiar ao nosso grupo que está crescendo finalmente.
Acho que nós do G3 (Jonatan, Lady Vulgata e Parallax) finalmente estamos colhendo os frutos de um trabalho incansável de recepção aos novos e caça aos velhos fetichistas escondidos pelos cantos de Santa Catarina.
Tudo isso me levou a pensar na minha própria imagem e naquela que cada um constrói sobre si. Muitas vezes penso que passo longe da dominadora sádica idealizada nos filmes sobre o tema. Muitos submissos e homens em geral, inclusive, me dizem que tenho um semblante muito meigo, somente 'traído' por um certo olhar que nem bem eu sei qual é, mas que está presente em algumas fotos e memórias.
A verdade é que, ao entrar no meio BDSM, tentamos construir nossa faceta sob o que idealizamos ser a personagem que está dentro de nós. Pode ser no texto do 'quem sou eu' do orkut ou do fetlife, nas fotos dos nossos álbuns, na construção do avatar, na escolha dos nomes das personagens e na triagem dos submissos. Enfim, cada um acha o meio mais adequado de viver seu fetiche.
Porém, ontem olhando para cada um dos presentes, singelas lembranças de conversas no msn ou ao vivo me passaram como flashs mostrando que, no fundo, somos todos frágeis diante de nós mesmos. O fetiche é muito forte e feliz de quem o vive com leveza e equilíbrio. Senti algo muito importante em relação àqueles presentes; senti que fazem parte de um outro tipo de família que venho construindo em Florianópolis e da qual eu me orgulho muito de ser a Mommy. ;)
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Cantinho secreto
Como meu querido não conhece tão bem a Ilha, coube a mim mostrar certos 'cantinhos' a ele. Passeamos por várias praias, fomos ao Mirante da Mole e depois jantamos. Foi muito divertido. Realmente temos muitas afinidades. Depois de rir bastante, voltamos ao carro. Desde a saída do hotel havia dito que teria uma surpresa pra ele. Estava de vestido, como ele pediu. Um vermelho que adoro por deixar minhas pernas e colo lindos. Prendi os cabelos por causa do calor e para deixar minha nuca evidente para as mordidas que certamente levaria...
Fui orientando o caminho e bolinando o moço. Tão bom sentir que alguém sente tesão ao nosso menor toque! Aquilo estava duro feito pedra, querendo escalar as roupas íntimas dele para sentir meus dedos pele a pele. Mesmo assim, quando parávamos no sinal, quem o olhasse nada perceberia. Realmente admiro essas pessoas que não transparecem suas sensações mais íntimas, embora sinta um tantinho de medo delas...
Em 20 minutos chegamos à praia. Ele me olhou um tanto confuso porque o local realmente parece muito deserto. Penso que sentiu certo medo de mim naquele momento, mas eu logo o desarmei com um longo beijo, seguido de um boquete daqueles que (desculpa!) só eu sei fazer.
Deixei ele bem aceso até estar prestes a gozar. Abri a porta do carro e o convidei a sair. Ele o fez. Puxei-o pela mão como duas crianças que fazem alguma travessura. Tirei as sandálias e sugeri que ele tirasse o tênis e as meias. Fez em pulinhos, se equilibrando na areia.
Passando a mini floresta de galhos retorcidos, o luar se abriu refletindo na água bem próximo à orla. A cena era linda e nos entorpeceu por alguns instantes. Embora eu já conhecesse aquele lugar, nunca havia presenciado num cenário tão perfeito. Pensei "estou com sorte DE VERDADE hoje!"
Sim, foi uma daquelas noites onde parece que todo o universo conspirou ao meu favor. Ou melhor, ao nosso favor...
Molhamos os pés na água. Estava convidativa. Uma mulher bem prevenida usa uma bolsa grande e nela há várias coisas, entre elas uma toalha que permitiria que nos secássemos antes de nos vestir depois. Tirei meu vestido e fiquei só de calcinha e sutiã. Ele fez questão de me olhar mais detalhadamente na penumbra da lua. Corei e me senti uma deusa. Puxei o corpo dele ainda vestido e fui tirando sua roupa em meio aos beijos ardentes. Nossos corpos pediam uma fusão e a água ajudaria e muito essa comunhão. Em segundos estávamos nus. Como não conseguia abrir um dos ganchinhos do meu sutiã, ele terminou por rasgar parte da peça. Quem se importa? Adorei ser violada dessa forma com tamanha paixão.
Entramos na água que parecia mais quente, tamanho o fogo que nos consumia. O sal da água temperava os bicos dos meus seios, completamente tesos, que ele abocanhava com fome. Me entreguei nos seus braços, soltei meu corpo e me deixe conduzir por ele. Já estava muito molhada por dentro quando senti a cabeça daquele membro pulsando no meu grelo. Mordisquei seus lábios e sorri, querendo fazer doce. Mexi o quadril, impedindo que ele me penetrasse na hora, fazendo com que tivesse que me buscar na água. Soltei meus braços do seu pescoço e dei algumas braçadas. Ele veio atrás de mim e me pegou. Firmou meu quadril entre seus braços, abriu minhas pernas com autoridade e me preencheu de uma só vez. Doeu um pouco por causa da água do mar, mas foi só eu sentir aquilo tudo dentro de mim pra esquecer qualquer desconforto. Em estocadas fortes e frenéticas, ele me comeu por alguns longos minutos. Meus gemidos poderiam ser ouvidos na praia vizinha. Estava quase gozando quando ele parou, olhou nos meus olhos e me ordenou que virasse de costas. O encaixe dos quadris demorou um pouco por causa do balanço do mar, mas quando conseguimos, ele segurou meus seios, apertando os bicos enquanto mordia minha nuca... e eu fui à loucura.
Não tardou para que gozássemos juntos, com abundância. Virei e nos abraçamos, deixando a marolinha nos levar. Ainda na mesma noite transamos mais três vezes, só que no conforto da cama do hotel. E, sim, eu pude testar os meus dotes de domme de forma leve e descontraída. Felizmente ele gostou.
Realmente o sabor da pimenta com o toque de baunilha é ótimo! ;-)
sábado, 7 de novembro de 2009
Sensações
Sabe aquele dia que você tem certeza que deveria estar em outro lugar, mas uma manobra do destino manipulou você mesmou ou alguém para que a coisa desandasse? Essa é a minha sensação de hoje; publiquei no twitter que é um misto de impotência com entusiasmo. Impotência porque, apesar de ter feito o meu melhor, inclusive guardando segredo (sim, estou aprendendo a me preservar de energias nem tão adequadas), não obtive êxito nos meus (nossos) planos e terei que adiar as mil e uma novas formas de conduzir o prazer que eu havia "maquinado". Entusiasmo porque acho que estou aprendendo a desfrutar do que é concreto na minha vida.
Ontem ofereci a possibilidade de um exercício de colocar-se no lugar do outro. A conclusão foi o que eu imaginava; porque minha reação é até bem equilibrada diante dos revéses que vem se interpondo na minha trajetória de domme e mulher. Continuo firme na minha proposta de não alterar meu modo de pensar e agir exclusivamente em função de uma atitude alheia, seja no BDSM, seja no trabalho, seja no lado afetivo, seja na praticidade do dia-a-dia. Tenho por princípio explicar o que sinto, o que banco e como penso que a solução seria mais agradável a todos, mas nunca chutar o balde quando se trata de algo ou alguém especial. Sempre que isso acontece, tenho uma trava que me impede de voltar atrás. Não é questão de orgulho, mas porque algo 'morre' dentro de mim. Considero esse limite completamente desnecessário, sobretudo quando há uma relação de franqueza e leveza - como é o caso. Logo, compreender, ter paciência e passar por cima é o lema de hoje, até porque eu mesma já exigi muita paciência recentemente. Desafios de crescimento e maturidade, meus caros, e eu mesma ando me supreendendo comigo!
E o que é concreto são os meus amigos, minha família. Hoje cedo meus tios foram embora. Foi uma semana de muitos passeios, diversão e aconchego nas minhas raízes. Estou de outra cor, acreditem! (rs)
Segunda-feira é aniversário da minha pequena. Por conta disso, a correria de enrolar doces, preparar saquinhos de lembrança, balões, bolo, encomendas, decoração... já está a mil pelo Brasil. Ainda ontem à noite dois amigos me ajudaram a enrolar os 300 docinhos que eu preciso entregar na escola; uma diversão inimaginável para uma sexta-feira à noite. Babyboy e um outro querido, junto comigo e minha tia, fizemos uma linha de produção que daria inveja às doceiras mais experientes. Tudo pronto, lindo e embalado! Ver essa etapa concluída e saber que meu fim de semana será pacato, porém de dever cumprido, acabou por me trazer essa sensação diferente.
Além disso, brigadeiros e beijinhos me deram uma idéia tão excitante que nem me atrevo a contar aqui... por enquanto...
Sinto saudades? Sinto. Mas também sinto prazer em outros sorrisos!
Bom fim de semana a todos
sábado, 31 de outubro de 2009
Feliz dia, Wanda!!!
Pois bem, hoje é Halloween e eu, como alugo meu corpo eventualmente (boa parte do dia e da noite) para a Wanda, devo obediência a essa minha porção bruxa. Sendo assim, devo comemorar.
Estava me sentindo feliz e nem sabia o porquê, até que uma amiga me deu os parabéns pelo Twitter. Oh, Wanda, Carpe Diem! Sim sim sim, que minha magia continue a encantar com prazer quem se aproxima de mim!
"A verdadeira Bruxa, quando observa o pôr do sol, fecha os olhos e sente a alma expandir; ela sente que é tudo e que entende tudo, e consegue traduzir o canto universal, esse misterioso chamado que nos proporciona tão grande bem estar e plenitude de ser. Quando a Bruxa vê a lua, sente que entre elas existe uma ligação muito íntima, pois ambas possuem ciclos, fases. Ser Bruxa também é isso, é identificar as analogias entre a natureza e o 'Eu', e ver que o que está em cima é o que está embaixo. A Bruxa possui a sabedoria conseguida através da maturidade e das muitas experiências, sem contudo perder o coração doce da criança que descobre o mundo. De suas mãos brotam a Arte em todos os sentidos; ela tem amor por tudo que faz, tem o toque delicado que acaricia as flores, que tenta tocar as estrelas, que tenta tocar o infinito. Todas sabem que a natureza é uma Mãe sábia. Ela nos dá, mas também tira, e que devemos ser sagazes, sermos fortes, e que um dia todos, sem exceção, voltaremos para ela, para o grande Útero Universal."***
Feliz dia das bruxas a todos e aproveitem a magia da vida! Doces ou travessuras? ^^
Besitos
LV
Estava me sentindo feliz e nem sabia o porquê, até que uma amiga me deu os parabéns pelo Twitter. Oh, Wanda, Carpe Diem! Sim sim sim, que minha magia continue a encantar com prazer quem se aproxima de mim!
"A verdadeira Bruxa, quando observa o pôr do sol, fecha os olhos e sente a alma expandir; ela sente que é tudo e que entende tudo, e consegue traduzir o canto universal, esse misterioso chamado que nos proporciona tão grande bem estar e plenitude de ser. Quando a Bruxa vê a lua, sente que entre elas existe uma ligação muito íntima, pois ambas possuem ciclos, fases. Ser Bruxa também é isso, é identificar as analogias entre a natureza e o 'Eu', e ver que o que está em cima é o que está embaixo. A Bruxa possui a sabedoria conseguida através da maturidade e das muitas experiências, sem contudo perder o coração doce da criança que descobre o mundo. De suas mãos brotam a Arte em todos os sentidos; ela tem amor por tudo que faz, tem o toque delicado que acaricia as flores, que tenta tocar as estrelas, que tenta tocar o infinito. Todas sabem que a natureza é uma Mãe sábia. Ela nos dá, mas também tira, e que devemos ser sagazes, sermos fortes, e que um dia todos, sem exceção, voltaremos para ela, para o grande Útero Universal."***
Feliz dia das bruxas a todos e aproveitem a magia da vida! Doces ou travessuras? ^^
Besitos
LV
*** Mulheres & Deusas - Rosa Leonor Pedro
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O jogo da rebeldia
Há quem pense que obedecer cegamente a uma domme é o caminho para conquistar a coleira com mais rapidez. Há quem discorde e prefira o caminho da contestação como forma de se "localizar" no mundo. Entender o universo dos próprios fetiches já é complicado; entender o alheio, nem se fala.
Porém, uma certa dose de rebeldia pode ser excitante, até pelo prazer da conquista que a domme terá quando se apropriar do seu objeto de desejo. ;-)
Ademais, pessoalmente adoro jogos e cartas-coringa...
Porém, uma certa dose de rebeldia pode ser excitante, até pelo prazer da conquista que a domme terá quando se apropriar do seu objeto de desejo. ;-)
Ademais, pessoalmente adoro jogos e cartas-coringa...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Dando um tempo
Por respeito a você, leitor deste blog, comunico que ficarei um tempo sem postar nada pessoal aqui, assim como a periodicidade das publicações será reduzida.
Não há nada de errado comigo, apenas trata-se de um momento de reflexão sobre o BDSM e sobre a minha vida como um todo.
Aproveito para agradecer a todos que lêem, interagem e me dão elementos para fazer do "Confissões de uma Mistress" um espaço de leveza e de prazer.
Um grande beijo, carregado de gratidão e admiração, da Lady Vulgata
Não há nada de errado comigo, apenas trata-se de um momento de reflexão sobre o BDSM e sobre a minha vida como um todo.
Aproveito para agradecer a todos que lêem, interagem e me dão elementos para fazer do "Confissões de uma Mistress" um espaço de leveza e de prazer.
Um grande beijo, carregado de gratidão e admiração, da Lady Vulgata
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Déficit e crédito
Imagine que você tem uma conta corrente num banco importante, que não costuma conceder crédito com muita facilidade, somente mediante garantias sólidas.
Este banco, além da linha de crédito, lhe concedeu um limite de cheque especial muito além do que você pode pagar (muito além do que você merece, na verdade). O gerente confiou cegamente na sua índole e nem lhe pediu muitas comprovações das informações fornecidas. Mesmo assim, com todas essas regalias e confiança, você não só usa todo o crédito disponível, como passa a usar o limite do cheque especial até estourá-lo. Na sua cabeça, a tolerância do gerente é grande e você é realmente um cliente tão especial que o banco jamais encerraria sua conta por má atividade. E para completar, eis que aparece no seu cadastro, no seu nome, como num passe de mágica, algumas "citações indevidas" que ajudam a sujar seu nome.
E mesmo tendo muito crédito - e de qualidade -, você opta por viver no déficit. É. Acho que o banco precisa tomar uma atitude se quiser continuar com credibilidade.
Este banco, além da linha de crédito, lhe concedeu um limite de cheque especial muito além do que você pode pagar (muito além do que você merece, na verdade). O gerente confiou cegamente na sua índole e nem lhe pediu muitas comprovações das informações fornecidas. Mesmo assim, com todas essas regalias e confiança, você não só usa todo o crédito disponível, como passa a usar o limite do cheque especial até estourá-lo. Na sua cabeça, a tolerância do gerente é grande e você é realmente um cliente tão especial que o banco jamais encerraria sua conta por má atividade. E para completar, eis que aparece no seu cadastro, no seu nome, como num passe de mágica, algumas "citações indevidas" que ajudam a sujar seu nome.
E mesmo tendo muito crédito - e de qualidade -, você opta por viver no déficit. É. Acho que o banco precisa tomar uma atitude se quiser continuar com credibilidade.
domingo, 25 de outubro de 2009
A oportunidade e a honra
Oportunidade é algo que nem sempre acontece duas vezes na vida. Aquela conquista, aquele emprego dos sonhos, aquela pessoa fantástica, aquele momento inesquecível, aquele fetiche... quantas pessoas infelizmente perdem a oportunidade de viver esses momentos? As justificativas sempre são abundantes: "estou ocupado, não tenho tempo, tenho medo, não sei se é isso que quero realmente, vamos deixar pra próxima, estou sem dinheiro, não tenho coragem"... e por aí vai o estoque de desculpas.
Porém, queridos, a vida só é desfrutada plenamente por quem se permite vivê-la, ousa, enfrenta, corre riscos, acredita e não protela.
Acho que um ensinamento que aprendi muito cedo na vida foi o de me arrepender pelo que fiz e nunca pelo que não fiz. Odeios os "se" que as pessoas colocam nas suas vidas. E no BDSM não seria diferente. Lamentavelmente o que vemos por aí é um bando de submissos sedentos por ser dominados, porém covardes demais para enfrentar o que ainda desconhecem na prática, covardes demais para a entrega. Alguns até têm repertório (coisa que considero básica para confiar minha coleira), mas não têm suficiente ousadia para levar a brincadeira adiante. Para estas pessoas, mesmo a condição financeira ideal, a falta de compromisso matrimonial e a HONRA de uma domme como eu estar disposta a dominá-los não é o suficiente simplesmente porque o problema não está comigo, nem em outras dommes, nem no BDSM. O problema está neles e tem nome: covardia!
Estes dias li uma frase muito interessante no blog Sexo Verbal. É sobre ousadia, sexo e amor. "O sexo é democrático: é para preto, puta, pobre, alemão, rico, asiático, anão... Já o amor impõe uma simples condição: só os corajosos!"
Da mesma forma, o BDSM só pode ser vivido, em sua plenitude, com coragem e maturidade. Implica riscos, como todo relacionamento humano, mas traz muito prazer a quem se permite. Não deixa de ser uma relação de amor porque pressupõe cumplicidade, confiança, consensualidade, treinamento, entrega, carinho e muitas vezes paixão e amizade. Portanto, queridos covardes, afastem-se de mim. Sou mulher para quem tem culhões; sou domme para quem se banca!
"Eu penso na deusa do amor, descida do Olimpo, indo ao encontro de um homem mortal, tremendo de frio nesta terra moderna, e procurando aquecer o corpo augusto em uma pele grande e pesada, os pés do regaço do amado; penso no escolhido de uma forma despódica, que quando se cansa de fustigar o seu escravo se põe a beijá-lo – é que por ele tanto mais é amada quanto mais o espezinha [...]" (Sacher-Masoch)
Porém, queridos, a vida só é desfrutada plenamente por quem se permite vivê-la, ousa, enfrenta, corre riscos, acredita e não protela.
Acho que um ensinamento que aprendi muito cedo na vida foi o de me arrepender pelo que fiz e nunca pelo que não fiz. Odeios os "se" que as pessoas colocam nas suas vidas. E no BDSM não seria diferente. Lamentavelmente o que vemos por aí é um bando de submissos sedentos por ser dominados, porém covardes demais para enfrentar o que ainda desconhecem na prática, covardes demais para a entrega. Alguns até têm repertório (coisa que considero básica para confiar minha coleira), mas não têm suficiente ousadia para levar a brincadeira adiante. Para estas pessoas, mesmo a condição financeira ideal, a falta de compromisso matrimonial e a HONRA de uma domme como eu estar disposta a dominá-los não é o suficiente simplesmente porque o problema não está comigo, nem em outras dommes, nem no BDSM. O problema está neles e tem nome: covardia!
Estes dias li uma frase muito interessante no blog Sexo Verbal. É sobre ousadia, sexo e amor. "O sexo é democrático: é para preto, puta, pobre, alemão, rico, asiático, anão... Já o amor impõe uma simples condição: só os corajosos!"
Da mesma forma, o BDSM só pode ser vivido, em sua plenitude, com coragem e maturidade. Implica riscos, como todo relacionamento humano, mas traz muito prazer a quem se permite. Não deixa de ser uma relação de amor porque pressupõe cumplicidade, confiança, consensualidade, treinamento, entrega, carinho e muitas vezes paixão e amizade. Portanto, queridos covardes, afastem-se de mim. Sou mulher para quem tem culhões; sou domme para quem se banca!
"Eu penso na deusa do amor, descida do Olimpo, indo ao encontro de um homem mortal, tremendo de frio nesta terra moderna, e procurando aquecer o corpo augusto em uma pele grande e pesada, os pés do regaço do amado; penso no escolhido de uma forma despódica, que quando se cansa de fustigar o seu escravo se põe a beijá-lo – é que por ele tanto mais é amada quanto mais o espezinha [...]" (Sacher-Masoch)
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Concessão macabra
Uma noite escura. O brilho da lua foi roubado por alguma das aves de rapina que sobrevoavam aquele bosque. Andávamos em silêncio por entre as árvores; parecíamos conhecer o caminho aberto na relva. Não era claro onde estávamos indo nem mesmo o porquê.
Estava vestida com um corset negro, feito de um tecido pesado, com apliques que lembram um voal. Calça colada e uma saia estranha por cima. Botas de cano longo, maquiagem pesada, cabelos lisos e soltos em estilo gótico. Ele vestia calça e camisetas cor de chumbo, botas punk e uma longa capa preta por cima. Os cabelos também estavam soltos e voavam ao toque da brisa da noite.
De vez em quando erguíamos o rosto e nos olhávamos embebidos numa malícia macabra. Certa hora uma árvore frondosa se interpos em nosso caminho. O tronco era largo o suficiente para suportar um corpo em sua base. E como nos sonhos não há muita explicação para o que surge de repente, muitas cordas apareceram nas mãos dele. Lentamente encostei na árvore e ele me amarrou a ela. Os laços marcavam as minhas carnes, aflorando uma lascívia carregada de pesar.
Quando terminou sua arte, baixou minha saia e a calça, tirou as suas próprias e me possuiu, não tirando os olhos dos meus por nenhum instante. O ritmo da respiração era a música rasgando o silêncio da floresta.
...
Exaustos, sabíamos que era imperioso prosseguir, ainda que nossos corpos quisessem permanecer ali embriagados no prazer; me soltou e me refiz, enquanto ele mesmo se recompos.
Seguimos o caminho e um clarão se fez a frente do bosque. Um barulho de água foi quebrando o silêncio e aos poucos um sorriso invadiu meus lábios. Carregava uma espécie de coleira numa das mãos e na outra um chicote de couro. Novamente o olhar que nos convidava ao instinto nos fez interromper a caminhada. Era uma linda queda d'água, naquele momento prateada pela lua baixa que refletia na margem.
Pus a coleira nele e o mandei que se abaixasse em posição de reverência. Sem muitas palavras ele o fez aguardando o açoite. Foram muitos e sonoros, embora nenhuma vez ele tenha reclamado ou mesmo gemido; apenas erguia os olhos quando me cansava.
Achei que era o suficiente. Fiz com que se erguesse e me tomasse nos braços. O momento de concessão que só o prazer nos impõe...
Sem nenhuma julgamento ou censura, seguimos até o castelo que, no meu sonho, representa a nossa vida real. Trabalho, família, compromissos, tudo que sustenta e permite que vivamos o que realmente queremos e o que é latente nos nossos corações. E quem dera pudéssemos permanecer neste caminho por mais tempo além dos sonhos...
Estava vestida com um corset negro, feito de um tecido pesado, com apliques que lembram um voal. Calça colada e uma saia estranha por cima. Botas de cano longo, maquiagem pesada, cabelos lisos e soltos em estilo gótico. Ele vestia calça e camisetas cor de chumbo, botas punk e uma longa capa preta por cima. Os cabelos também estavam soltos e voavam ao toque da brisa da noite.
De vez em quando erguíamos o rosto e nos olhávamos embebidos numa malícia macabra. Certa hora uma árvore frondosa se interpos em nosso caminho. O tronco era largo o suficiente para suportar um corpo em sua base. E como nos sonhos não há muita explicação para o que surge de repente, muitas cordas apareceram nas mãos dele. Lentamente encostei na árvore e ele me amarrou a ela. Os laços marcavam as minhas carnes, aflorando uma lascívia carregada de pesar.
Quando terminou sua arte, baixou minha saia e a calça, tirou as suas próprias e me possuiu, não tirando os olhos dos meus por nenhum instante. O ritmo da respiração era a música rasgando o silêncio da floresta.
...
Exaustos, sabíamos que era imperioso prosseguir, ainda que nossos corpos quisessem permanecer ali embriagados no prazer; me soltou e me refiz, enquanto ele mesmo se recompos.
Seguimos o caminho e um clarão se fez a frente do bosque. Um barulho de água foi quebrando o silêncio e aos poucos um sorriso invadiu meus lábios. Carregava uma espécie de coleira numa das mãos e na outra um chicote de couro. Novamente o olhar que nos convidava ao instinto nos fez interromper a caminhada. Era uma linda queda d'água, naquele momento prateada pela lua baixa que refletia na margem.
Pus a coleira nele e o mandei que se abaixasse em posição de reverência. Sem muitas palavras ele o fez aguardando o açoite. Foram muitos e sonoros, embora nenhuma vez ele tenha reclamado ou mesmo gemido; apenas erguia os olhos quando me cansava.
Achei que era o suficiente. Fiz com que se erguesse e me tomasse nos braços. O momento de concessão que só o prazer nos impõe...
Sem nenhuma julgamento ou censura, seguimos até o castelo que, no meu sonho, representa a nossa vida real. Trabalho, família, compromissos, tudo que sustenta e permite que vivamos o que realmente queremos e o que é latente nos nossos corações. E quem dera pudéssemos permanecer neste caminho por mais tempo além dos sonhos...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Drummond
Não sou de publicar poesias ou letras de música, porém eventualmente algo nos toca em proporções maiores, seja pela efemeridade do momento, seja pela delicadeza das palavras. Hoje reli este poema do Drummond num blog de uma amiga aqui de Floripa. Fez muito sentido no meu momento atual e quero partilhar com vocês!
Quero
Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.
Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?
Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.
Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.
No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.
Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
O infinito particular
Meu mundo não é nada de mais. Sou uma pessoa comum, com desejos, fraquezas, virtudes e defeitos. Sou mulher, mãe, amiga, amante, profissional e tento conciliar as tarefas domésticas, as obrigações de mãe, os compromissos profissionais e os momentos de prazer da forma mais equilibrada que consigo.
Ok, Lady, mas por que esse papo agora se todo mundo que te conhece bem sabe disso? Porque alguns dos momentos mais marcantes da vida da gente acontecem quando encontramos alguém com quem tenhamos afinidade descompromissada. Notem que tudo que falei acima implica de alguma forma em um compromisso: ser uma mulher bonita, ser uma mãe atenciosa, ser uma amiga presente, ser uma amante ardente e criativa, ser uma boa jornalista...
Pois é, meus caros, no último fim de semana eu estive no Rio de Janeiro, a terra onde vivi por mais de cinco anos e que continua linda, com umas das melhores energias que conheço, apesar dos tiros e da má fama que carrega. Fui visitar uma pessoa com quem há tempos conversava, numa afinidade tremenda e admiração crescente. ACM, o melhor bondagista da América Latina, é uma pessoa fantástica. Conhecê-lo pessoalmente provou que minha intuição continua afiada e que realmente não existem acasos.
Foram muitas horas de conversas, passeios, gravações, visitas e eu me senti desobrigada de tudo, com o único compromisso de ser eu mesma. Essa leveza tem um valor inestimável, relaxa, recarrega as baterias e dá um prazer indescritível.
Conhecendo o trabalho do ACM, fui apresentada a pessoas especiais, cheias de talento, carinho, profissionalismo. Conhecendo um pouco do infinito particular do meu querido amigo, pude ter certeza que realmente vale a pena continuar a ser como sou, encarando o fetiche como parte de uma mulher que fez um pacto com o hedonismo!
Obrigada a todos que me receberam com tanto carinho e em especial ao ACM por ser quem é e fazer parte da minha vida. "Cada um dá o que tem de melhor, não é amigo?" ;-)
Ok, Lady, mas por que esse papo agora se todo mundo que te conhece bem sabe disso? Porque alguns dos momentos mais marcantes da vida da gente acontecem quando encontramos alguém com quem tenhamos afinidade descompromissada. Notem que tudo que falei acima implica de alguma forma em um compromisso: ser uma mulher bonita, ser uma mãe atenciosa, ser uma amiga presente, ser uma amante ardente e criativa, ser uma boa jornalista...
Pois é, meus caros, no último fim de semana eu estive no Rio de Janeiro, a terra onde vivi por mais de cinco anos e que continua linda, com umas das melhores energias que conheço, apesar dos tiros e da má fama que carrega. Fui visitar uma pessoa com quem há tempos conversava, numa afinidade tremenda e admiração crescente. ACM, o melhor bondagista da América Latina, é uma pessoa fantástica. Conhecê-lo pessoalmente provou que minha intuição continua afiada e que realmente não existem acasos.
Foram muitas horas de conversas, passeios, gravações, visitas e eu me senti desobrigada de tudo, com o único compromisso de ser eu mesma. Essa leveza tem um valor inestimável, relaxa, recarrega as baterias e dá um prazer indescritível.
Conhecendo o trabalho do ACM, fui apresentada a pessoas especiais, cheias de talento, carinho, profissionalismo. Conhecendo um pouco do infinito particular do meu querido amigo, pude ter certeza que realmente vale a pena continuar a ser como sou, encarando o fetiche como parte de uma mulher que fez um pacto com o hedonismo!
Obrigada a todos que me receberam com tanto carinho e em especial ao ACM por ser quem é e fazer parte da minha vida. "Cada um dá o que tem de melhor, não é amigo?" ;-)
domingo, 18 de outubro de 2009
Por que os homens amam as mulheres poderosas?***
Well, terminei de ler o meu último presente literário com toda a atenção do mundo por dois principais motivos: porque foi presente de alguém que amo; porque é da editora Sextante, a qual respeito muito em termos de seleção de originais.
A capa é instigante - uma perna feminina calçada em uma bota de dominatrix e um homem pequenino com uma flor oferecendo àquela mulher "gigante".
Abaixo do título a frase de auto-ajuda "Um guia para você deixar de ser boazinha e se tornar irresistível". Ok, ok, odeio livros de auto-ajuda e muito menos manuais que se propõem a dar 'receitas de bolo' para o que quer que seja. Mas acredito que um livro cumpre sua função quando atinge seu objetivo. Neste caso, o livro cumpriu porque me fez refletir sobre as minhas atitudes, herdadas ou não, erradas ou não, que pretendo valorizar e descartar.
Resumindo bem a proposta do livro, a autora Sherry Argov baseia o texto numa pesquisa realizada com centenas de homens. Segundo Sherry, 90% deles, abertamente ou não, dizem preferir as poderosas. Ela define o que é uma mulher boazinha e o que é uma mulher poderosa. Ainda segundo a autora, nenhum de nós veste apenas uma dessas personagens e sim dá prioridade a algumas características que nos tornam atraentes ou não, ou seja, poderosas ou boazinhas demais.
Enfim, tirando todo o blá blá blá, dividido em princípios de atração, ela tem razão em muita coisa. É óbvio? Infelizmente não. E sabe por quê? Porque os homens têm uma imensa dificuldade em ser claros conosco. Mesmo quando damos todas as oportunidades e nos portamos com total transparência, parece que há um botãozinho de liga-desliga que os impede de serem totalmente honestos. A maioria, na minha experiência modesta, pensa que se assim agirem serão mal interpretados ou causarão discussões desnecessárias. Pois novamente eu digo: ERRADO!
Realmente ocultando algumas verdades ou intenções, é possível evitar discussões momentâneas, mas com certeza essa "omissão da verdade" gerará outras discussões maiores e mais profundas em médio e longo prazo, e para algumas mulheres, com dores e desculpas irreversíveis.
Mas este post não é sobre homens e sim sobre nós, mulheres. Minha crítica vai justamente no oposto que ela cria entre boazinha e poderosa. Não vejo como pólos opostos e sim como complementares. A mulher desintetressante, para mim, é a otária! Ok ok, ela não poderia usar este termo num livro... Então vou tentar exemplificar meu raciocínio:
"As garotas boazinhas precisam aprender algo que as poderosas já sabem. As concessões excessivas e a ânsia de agradar diminuem o respeito que o homem tem pela mulher e acabam com a atração que inicialmente os aproximou.[...] Os homens, em geral, não se sentem desafiados quando se vêem diante de uma mulher que não mede sacrifícios para conquistá-los. Elas não oferecem o desafio mental que os homens procuram".
Traduzindo, queridas, é o velho ditado que diz que homem é como chiclete: quanto mais pisamos, mais ele gruda! A minha pergunta é "até quando vamos ter que nos relacionar com pessoas imaturas que precisam de 'mistérios' disfarçados de grosserias e dissimulações ou de joguinhos com 'moeda de troca' para manter uma relação duradoura"?
E sem essa conversa de "desafio mental"... Ser interessante, então, é ser previsível no sentido de sempre estar escondendo algo? Me desculpem, mas eu discordo! Assim como muitas mulheres porretas que vivem por aí, eu me basto, me amo, adoro minha própria companhia, sou inteligente, me sinto bonita apesar dos meus quilos a mais, e nem por isso me envergonho de demonstrar que estou triste ou que fracassei em algo. Dissimulação passa longe de atração pra mim. Pode até funcionar num primeiro momento ou para cabeças-de-ovo-choco, mas este definitivamente não é o tipo de homem que quero atrair! Além do mais, carência é algo comum que todos passam. O que é patológico é a carência PERMANENTE.
Portanto, fazer um agradinho a quem se ama, ser carinhosa, demonstrar os sentimentos (inclusive o ciúme e as emoções negativas) e ser transparente é um estilo de vida que tem um preço alto, porém garanto a vocês que é muito gratificante. Sei que quem se aproxima de mim o faz porque realmente valoriza a minha essência. Pode não ter surpresas constantes nas minhas reações, nos meus comportamentos oscilantes - de lua -, mas com certeza terá surpresas muito mais interessantes entre quatro paredes...
Sabe quem é a mulher poderosa para mim? Aquela que se valoriza! Que pode amar muito a alguém, mas que se ama em primeiro lugar. Essa jamais vai permitir que seu homem a fira de forma a violentar sua dignidade e seu amor-próprio e, se isso acontecer, o eliminará da sua vida. No mais, cada pessoa é diferente e todos nós, fatalmente, um dia magoaremos quem amamos e seremos magoados por eles... É a vida. Se fôssemos todos iguais na maneira de agir, não teríamos nenhuma graça para o outro. Deixar de melindres e buscar o equilíbrio diante dessas interpéries é o desafio dos relacionamentos que se baseiam no hedonismo e na liberdade!
Não me sinto menos forte por ter momentos de carência, por sentir falta ou saudades (alguém me disse que são conceitos diferentes...) de quem me é caro, por sentir dúvidas, por nem sempre ter pensamentos bons, por agir de forma pérfida às vezes, por sentir tristeza ou por me sentir fraca quando o mundo parece ter desabado. Até porque, meus caros, mulheres fortes sempre superam os infortúnios, por mais lágrimas que caiam de seus olhos e por mais despedaçados que estejam seus corações.
Discordo quando a autora diz que homens tendem a desrespeitar mulheres flexíveis. Ela poderia dizer que eles perdem o interesse por aquelas que sempre dizem sim ou que mudam suas vidas por eles constantemente. Porém, um homem inteligente sabe reconhecer que as mudanças oferecidas por uma mulher poderosa são fruto de uma conquista dele!
Concordo muito muito quando ela diz que a dignidade é a mais atraente de todas as qualidades e que as mulheres poderosas têm determinação e fé em si mesmas. Por fim, Clarice sempre é muito adequada: "Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."
Ou seja, amor, se eu estou contigo é porque OPTEI por isso e aceito o pacote completo que veio contigo, ainda que muitas vezes eu proteste ou me culpe pelas pedras que estão no nosso caminho...
*** Post originalmente publicado no blog Delírios Diários
A capa é instigante - uma perna feminina calçada em uma bota de dominatrix e um homem pequenino com uma flor oferecendo àquela mulher "gigante".
Abaixo do título a frase de auto-ajuda "Um guia para você deixar de ser boazinha e se tornar irresistível". Ok, ok, odeio livros de auto-ajuda e muito menos manuais que se propõem a dar 'receitas de bolo' para o que quer que seja. Mas acredito que um livro cumpre sua função quando atinge seu objetivo. Neste caso, o livro cumpriu porque me fez refletir sobre as minhas atitudes, herdadas ou não, erradas ou não, que pretendo valorizar e descartar.
Resumindo bem a proposta do livro, a autora Sherry Argov baseia o texto numa pesquisa realizada com centenas de homens. Segundo Sherry, 90% deles, abertamente ou não, dizem preferir as poderosas. Ela define o que é uma mulher boazinha e o que é uma mulher poderosa. Ainda segundo a autora, nenhum de nós veste apenas uma dessas personagens e sim dá prioridade a algumas características que nos tornam atraentes ou não, ou seja, poderosas ou boazinhas demais.
Enfim, tirando todo o blá blá blá, dividido em princípios de atração, ela tem razão em muita coisa. É óbvio? Infelizmente não. E sabe por quê? Porque os homens têm uma imensa dificuldade em ser claros conosco. Mesmo quando damos todas as oportunidades e nos portamos com total transparência, parece que há um botãozinho de liga-desliga que os impede de serem totalmente honestos. A maioria, na minha experiência modesta, pensa que se assim agirem serão mal interpretados ou causarão discussões desnecessárias. Pois novamente eu digo: ERRADO!
Realmente ocultando algumas verdades ou intenções, é possível evitar discussões momentâneas, mas com certeza essa "omissão da verdade" gerará outras discussões maiores e mais profundas em médio e longo prazo, e para algumas mulheres, com dores e desculpas irreversíveis.
Mas este post não é sobre homens e sim sobre nós, mulheres. Minha crítica vai justamente no oposto que ela cria entre boazinha e poderosa. Não vejo como pólos opostos e sim como complementares. A mulher desintetressante, para mim, é a otária! Ok ok, ela não poderia usar este termo num livro... Então vou tentar exemplificar meu raciocínio:
"As garotas boazinhas precisam aprender algo que as poderosas já sabem. As concessões excessivas e a ânsia de agradar diminuem o respeito que o homem tem pela mulher e acabam com a atração que inicialmente os aproximou.[...] Os homens, em geral, não se sentem desafiados quando se vêem diante de uma mulher que não mede sacrifícios para conquistá-los. Elas não oferecem o desafio mental que os homens procuram".
Traduzindo, queridas, é o velho ditado que diz que homem é como chiclete: quanto mais pisamos, mais ele gruda! A minha pergunta é "até quando vamos ter que nos relacionar com pessoas imaturas que precisam de 'mistérios' disfarçados de grosserias e dissimulações ou de joguinhos com 'moeda de troca' para manter uma relação duradoura"?
E sem essa conversa de "desafio mental"... Ser interessante, então, é ser previsível no sentido de sempre estar escondendo algo? Me desculpem, mas eu discordo! Assim como muitas mulheres porretas que vivem por aí, eu me basto, me amo, adoro minha própria companhia, sou inteligente, me sinto bonita apesar dos meus quilos a mais, e nem por isso me envergonho de demonstrar que estou triste ou que fracassei em algo. Dissimulação passa longe de atração pra mim. Pode até funcionar num primeiro momento ou para cabeças-de-ovo-choco, mas este definitivamente não é o tipo de homem que quero atrair! Além do mais, carência é algo comum que todos passam. O que é patológico é a carência PERMANENTE.
Portanto, fazer um agradinho a quem se ama, ser carinhosa, demonstrar os sentimentos (inclusive o ciúme e as emoções negativas) e ser transparente é um estilo de vida que tem um preço alto, porém garanto a vocês que é muito gratificante. Sei que quem se aproxima de mim o faz porque realmente valoriza a minha essência. Pode não ter surpresas constantes nas minhas reações, nos meus comportamentos oscilantes - de lua -, mas com certeza terá surpresas muito mais interessantes entre quatro paredes...
Sabe quem é a mulher poderosa para mim? Aquela que se valoriza! Que pode amar muito a alguém, mas que se ama em primeiro lugar. Essa jamais vai permitir que seu homem a fira de forma a violentar sua dignidade e seu amor-próprio e, se isso acontecer, o eliminará da sua vida. No mais, cada pessoa é diferente e todos nós, fatalmente, um dia magoaremos quem amamos e seremos magoados por eles... É a vida. Se fôssemos todos iguais na maneira de agir, não teríamos nenhuma graça para o outro. Deixar de melindres e buscar o equilíbrio diante dessas interpéries é o desafio dos relacionamentos que se baseiam no hedonismo e na liberdade!
Não me sinto menos forte por ter momentos de carência, por sentir falta ou saudades (alguém me disse que são conceitos diferentes...) de quem me é caro, por sentir dúvidas, por nem sempre ter pensamentos bons, por agir de forma pérfida às vezes, por sentir tristeza ou por me sentir fraca quando o mundo parece ter desabado. Até porque, meus caros, mulheres fortes sempre superam os infortúnios, por mais lágrimas que caiam de seus olhos e por mais despedaçados que estejam seus corações.
Discordo quando a autora diz que homens tendem a desrespeitar mulheres flexíveis. Ela poderia dizer que eles perdem o interesse por aquelas que sempre dizem sim ou que mudam suas vidas por eles constantemente. Porém, um homem inteligente sabe reconhecer que as mudanças oferecidas por uma mulher poderosa são fruto de uma conquista dele!
Concordo muito muito quando ela diz que a dignidade é a mais atraente de todas as qualidades e que as mulheres poderosas têm determinação e fé em si mesmas. Por fim, Clarice sempre é muito adequada: "Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."
Ou seja, amor, se eu estou contigo é porque OPTEI por isso e aceito o pacote completo que veio contigo, ainda que muitas vezes eu proteste ou me culpe pelas pedras que estão no nosso caminho...
*** Post originalmente publicado no blog Delírios Diários
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O que eu quero de ti, alma submissa?
Quero o teu eu, absorto na minha luxúria, compreendendo que não nasci para rótulos e que toda a minha beleza reside na ousadia em ser eu mesma...
Ser tão liberta que possa me permitir o máximo do prazer em me aprisionar em teus braços e em teus carinhos, sem temer um novo nascer do sol. Porque não importa se o amanhã será de passos ladeados; importa que o hoje foi de passos intensos, cúmplices...
Portanto, alma minha, entrega teu corpo aos meus caprichos e teu coração aos meus cuidados, e de ti só restará a satisfação de ter sido usado pela tua Dona, tua Rainha, tua Soberana - aquela que realmente sabe o que tu desejas, ainda antes que tu mesmo o saibas!!!
Ser tão liberta que possa me permitir o máximo do prazer em me aprisionar em teus braços e em teus carinhos, sem temer um novo nascer do sol. Porque não importa se o amanhã será de passos ladeados; importa que o hoje foi de passos intensos, cúmplices...
Portanto, alma minha, entrega teu corpo aos meus caprichos e teu coração aos meus cuidados, e de ti só restará a satisfação de ter sido usado pela tua Dona, tua Rainha, tua Soberana - aquela que realmente sabe o que tu desejas, ainda antes que tu mesmo o saibas!!!
Relaxando em meus braços
Há algum tempo venho estudando hipnose. Sempre achei algo interessante e uma vez até me submeti a uma sessão em Brasília sob a supervisão de um profissional.
O interesse pela hipnose erótica começou como uma curiosidade do meu Monstrinho no início do nosso relacionamento. Passei a devorar tudo que encontrava sobre o tema e até um curso de técnicas básicas fiz. O que sempre dificultou a prática entre nós é que a hipnose exige testes e tempo. Geralmente não dispomos de muito tempo e acabávamos por matar as saudades de outra forma. Por outro lado, com os outros submissos com quem me relacionei neste ano, não houve afinidade o suficiente para que eu me aventurasse a testar meus dotes de hipnodomme.
A primeira tentativa com MZ foi um desastre. Havia gravado alguns trechos, com direito a trilha celta e tudo, para usar na segunda parte do teste. Porém, não consegui fazê-lo relaxar e ainda por cima a ereção que ele manifestou logo nos primeiros minutos fizeram com que minha concentração fosse por água abaixo. Ok, não podemos acertar sempre de primeira, né... Mas minha natureza é insistente. Enquanto não esgoto as possibilidades de sucesso, não desisto!
Estava planejando como faria para testar novamente, sem muitas perspectivas. Na última sexta em que meu Monstrinho esteve aqui eu realmente não pretendia hipnotizá-lo. Mais uma vez ele não ficaria muito tempo e eu queria aproveitar para experimentar um novo "desenho" de bondage. Porém, a certa altura da noite, senti vontade de colocá-lo no meu colo; nem sei se por impulso de cuidar da sissy ou de realmente fazê-lo relaxar. Foi um momento especial entre nós porque foi muito além do bdsm... foi um momento onde os sentimentos afloraram!
E quem já me conhece um pouco sabe o quanto sou romântica na mesma medida em que sou safada...
Fui falando baixinho no seu ouvido enquanto manipulava algumas partes do seu corpo, alguns pequenos prendedores, intercalando com um lento cafuné. Ele fechou os olhos e fui dando alguns comandos. Percebi que estava cada vez mais relaxado e que, naturalmente, respondia fisicamente aos meus desejos sussurrados. Eu mesma me abismei com a pronfudidade que consegui obter por meio dos meus comandos despretenciosamente hipnóticos. Talvez por isso não tenha ficado muito tempo e o chamei. Tive que dizer três vezes seu nome verdadeiro para que voltasse a si, todo cheio de sorrisos, com os olhinhos verdes brilhando pra mim.
Sim, naquele momento fui mais Rainha do que normalmente sou; rainha porque consegui levá-lo, pelas minhas mãos, a lugares que ambos desconhecemos, mas que com certeza são prazerosos; rainha porque alcancei a plenitude da dominação, ainda que por alguns momentos; rainha porque sei que podemos progredir e realmente alcançar sensações ainda inimagináveis; rainha porque finalmente consegui abrir a porta de um novo fetiche.
Reviso, portanto, um texto anterior meu onde afirmo que um orgasmo simultâneo brinda um momento de afinidade absoluta entre domme e sub. Ainda concordo com isso; mas o que vivemos naquela madrugada prova que há meios de conseguir uma afinidade transcendente, que ultrapassa os limites do bdsm e consagra o amor e o respeito entre dois seres que se permitem o hedonismo!
O interesse pela hipnose erótica começou como uma curiosidade do meu Monstrinho no início do nosso relacionamento. Passei a devorar tudo que encontrava sobre o tema e até um curso de técnicas básicas fiz. O que sempre dificultou a prática entre nós é que a hipnose exige testes e tempo. Geralmente não dispomos de muito tempo e acabávamos por matar as saudades de outra forma. Por outro lado, com os outros submissos com quem me relacionei neste ano, não houve afinidade o suficiente para que eu me aventurasse a testar meus dotes de hipnodomme.
A primeira tentativa com MZ foi um desastre. Havia gravado alguns trechos, com direito a trilha celta e tudo, para usar na segunda parte do teste. Porém, não consegui fazê-lo relaxar e ainda por cima a ereção que ele manifestou logo nos primeiros minutos fizeram com que minha concentração fosse por água abaixo. Ok, não podemos acertar sempre de primeira, né... Mas minha natureza é insistente. Enquanto não esgoto as possibilidades de sucesso, não desisto!
Estava planejando como faria para testar novamente, sem muitas perspectivas. Na última sexta em que meu Monstrinho esteve aqui eu realmente não pretendia hipnotizá-lo. Mais uma vez ele não ficaria muito tempo e eu queria aproveitar para experimentar um novo "desenho" de bondage. Porém, a certa altura da noite, senti vontade de colocá-lo no meu colo; nem sei se por impulso de cuidar da sissy ou de realmente fazê-lo relaxar. Foi um momento especial entre nós porque foi muito além do bdsm... foi um momento onde os sentimentos afloraram!
E quem já me conhece um pouco sabe o quanto sou romântica na mesma medida em que sou safada...
Fui falando baixinho no seu ouvido enquanto manipulava algumas partes do seu corpo, alguns pequenos prendedores, intercalando com um lento cafuné. Ele fechou os olhos e fui dando alguns comandos. Percebi que estava cada vez mais relaxado e que, naturalmente, respondia fisicamente aos meus desejos sussurrados. Eu mesma me abismei com a pronfudidade que consegui obter por meio dos meus comandos despretenciosamente hipnóticos. Talvez por isso não tenha ficado muito tempo e o chamei. Tive que dizer três vezes seu nome verdadeiro para que voltasse a si, todo cheio de sorrisos, com os olhinhos verdes brilhando pra mim.
Sim, naquele momento fui mais Rainha do que normalmente sou; rainha porque consegui levá-lo, pelas minhas mãos, a lugares que ambos desconhecemos, mas que com certeza são prazerosos; rainha porque alcancei a plenitude da dominação, ainda que por alguns momentos; rainha porque sei que podemos progredir e realmente alcançar sensações ainda inimagináveis; rainha porque finalmente consegui abrir a porta de um novo fetiche.
Reviso, portanto, um texto anterior meu onde afirmo que um orgasmo simultâneo brinda um momento de afinidade absoluta entre domme e sub. Ainda concordo com isso; mas o que vivemos naquela madrugada prova que há meios de conseguir uma afinidade transcendente, que ultrapassa os limites do bdsm e consagra o amor e o respeito entre dois seres que se permitem o hedonismo!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Dia das crianças da "Malvada"
Pois o post do Malvadas me fez escrever aqui também, depois de mais de 48 horas sem dormir direito. Afinal, além de dominatrix, sou mãe - o meu personagem mais importante!
Quando eu era criança, realmente adorava brincar de polícia e ladrão. Amarrar os meninos e as meninas na árvore do clubinho me despertava um prazer que não consigo traduzir em palavras. Nesta foto eu tinha apenas 7 meses! Quase ninguém imaginaria que me tornaria uma Mistress...
Porém, isto está muito bem ilustrado no post das meninas. Aqui eu pretendo falar da alegria de todos os momentos em que me sinto livre para ser criança e da renovação que é olhar nos olhos da minha filha e ver a infância revivida.
Acredito que se todos nós vivêssemos mais momentos inspirados na sabedoria infantil, com certeza seríamos mais leves e, consequentemente, mais felizes!
E não é a toa que meu amigo-amante-sub-fofo-gostosão-Monstrinho ganhou o apelido de um personagem de desenho animado, provando o quão "bobalhona" eu sou...
Feliz dia das crianças para todos nós!
Quando eu era criança, realmente adorava brincar de polícia e ladrão. Amarrar os meninos e as meninas na árvore do clubinho me despertava um prazer que não consigo traduzir em palavras. Nesta foto eu tinha apenas 7 meses! Quase ninguém imaginaria que me tornaria uma Mistress...
Porém, isto está muito bem ilustrado no post das meninas. Aqui eu pretendo falar da alegria de todos os momentos em que me sinto livre para ser criança e da renovação que é olhar nos olhos da minha filha e ver a infância revivida.
Acredito que se todos nós vivêssemos mais momentos inspirados na sabedoria infantil, com certeza seríamos mais leves e, consequentemente, mais felizes!
E não é a toa que meu amigo-amante-sub-fofo-gostosão-Monstrinho ganhou o apelido de um personagem de desenho animado, provando o quão "bobalhona" eu sou...
Feliz dia das crianças para todos nós!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A Bruxinha
Embora desconfiasse que algum segredo imperava, não imaginava que fosse relativo a misticismos. Sempre tão arredia, a moça demonstrava medo de qualquer situação que ameaçasse a segurança dos dogmas em que fomos criados.
Convidei para participar de reuniões, sessões e trabalhos com energia. Tudo despertava receio, medo e... recusa! Ontem, então, descobri parte do "segredo": ela é iniciada nos ensinamentos wicca e teme se perder caso misture as coisas.
- Tolinha, não sabes que tudo é energia e não importa de que forma a canalizemos e sim em que propósito? - Afirmei
- Sim, rainha. Estou aprendendo a lidar com "meus poderes".
- Esses "seus poderes" são comuns a todas as pessoas sensíveis e de boa vontade. Com certeza poderão ser aproveitados em outros trabalhos. Só te peço que não te prendas aos muros das escolas religiosas ou de qualquer seita. No fim é isso que prejudica a evolução do pensamento comum. Ademais, respeitarei teu tempo e tua opção, inclusive porque já estudei bruxaria e por algum tempo frequentei o que tu frequentas.
Naquele momento achei meu pequeno bibebô mais plena; sua timidez residia no temor de ser rejeitada, na ignorância de não perguntar e ver descortinado um novo mundo de possibilidades.
Pois bem, agora tenho um Monstrinho e uma Bruxinha. ;-)
Convidei para participar de reuniões, sessões e trabalhos com energia. Tudo despertava receio, medo e... recusa! Ontem, então, descobri parte do "segredo": ela é iniciada nos ensinamentos wicca e teme se perder caso misture as coisas.
- Tolinha, não sabes que tudo é energia e não importa de que forma a canalizemos e sim em que propósito? - Afirmei
- Sim, rainha. Estou aprendendo a lidar com "meus poderes".
- Esses "seus poderes" são comuns a todas as pessoas sensíveis e de boa vontade. Com certeza poderão ser aproveitados em outros trabalhos. Só te peço que não te prendas aos muros das escolas religiosas ou de qualquer seita. No fim é isso que prejudica a evolução do pensamento comum. Ademais, respeitarei teu tempo e tua opção, inclusive porque já estudei bruxaria e por algum tempo frequentei o que tu frequentas.
Naquele momento achei meu pequeno bibebô mais plena; sua timidez residia no temor de ser rejeitada, na ignorância de não perguntar e ver descortinado um novo mundo de possibilidades.
Pois bem, agora tenho um Monstrinho e uma Bruxinha. ;-)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Duas Rainhas
Chovia na Ilha. Passava das 23h quando eles estacionaram embaixo do meu prédio, como combinado. Desci com minha bolsa preparada e ele já me esperava com a porta aberta, mesmo em meio aos pingos incessantes, para mostrar sua primeira função bem desempenhada: a de motorista.
Ela já estava lá, linda como sempre, com aquele olhar imponente de quem conduz sua peça com disciplina e carinho. Engraçado como desde o início "bati" com a energia da Poderosa. Ela é uma moça bonita, é verdade, mas não é por isso. Acho que temos pensamentos parecidos sobre submissão e sobre amor. Enfim...
Voltando...
Ele dirigiu até o motel enquanto nós duas conversávamos sobre submissão, dominação, sadismo, masoquismo e aleatoriedades. Chegando lá, o quarto nos surpreendeu. Decoração envolvente, com predominância do preto e uma bela mesa onde pude espalhar meus acessórios.
Os olhos do moço brilhavam a cada "coisinha nova" que eu tirava da bolsa. O que Ela não conhecia, eu apresentava e dava uma breve explicação de como usar.
Mandamos que ficasse só de calcinha e plug - que Ela fez com que ele usasse desde a saída de casa. O pus deitado na cama, prendi seus tornozelos e seus pulsos com uma demonstração modesta de bondage. Dei o flog para ela e fiquei com o meu vermelinho velho de guerra. Vendei seus olhos para que aprenciasse a sensação de ser dominado por duas Rainhas. O moço é bom mesmo. Aguentou uma boa sessão de spanking moderado e bastante cêra quente nas costas e na bunda. Nem precisei amordaçá-lo porque ele mordia os lençóis - já que havia avisado que não queria gritos nem reclamações...
Cansamos de brincar assim. Ordenamos que vestisse a roupa de vadia, com direito a espartilho e meias 7/8. É certo que para mim faltava algo no visual. Ok ok, os cabelos compridos do meu Monstrinho sempre me fazem falta, mas estava disposta a curtir a cena da melhor forma possível.
Tirei a saia e vesti meu strap-ons. Poderosa me ajudou a escolher o dildo e optamos pelo intermediário. Não tirei as botas pois sabia do fetiche do moço por saltos e vinil. Ordenei que ficasse de quatro e empinasse a bunda. Ele, muito obediente, colocou aquele corpão de atleta ao meu dispor. Bela cena, belas pernas, belo rabo ele tem. Estava uma vadia perfeita e a Poderosa se deliciava com a cena, dava uns tapas e batia fotos.
Achei que aquela bunda era deliciosa demais para que eu a comesse numa só posição. Deitei de costas na cama e mandei que sentasse no "meu pau".
- Rebola, sua putinha! - Dizia Ela
- Vai, mostra que tu estás adorando dar o cu pra mim. - Dizia eu
Ele obedecia, como todo bom cachorrinho que se preza. Para brindar a cena, mandei que gozasse nas minhas botas e que lambesse tudo depois.
- Tá quentinho? Limpe bem as botas da Vulgata, hein! Ordenou a Poderosa.
Eu tinha alguns outros planos, mas Ela estava impedida. Mesmo assim, foi uma sessão cheia de tesão, muito interessante, brindando nossa afinidade e nossa amizade, com aprendizado mútuo. Agora, o próximo a ter essa honra, é o meu Monstrinho. ;-)
Ela já estava lá, linda como sempre, com aquele olhar imponente de quem conduz sua peça com disciplina e carinho. Engraçado como desde o início "bati" com a energia da Poderosa. Ela é uma moça bonita, é verdade, mas não é por isso. Acho que temos pensamentos parecidos sobre submissão e sobre amor. Enfim...
Voltando...
Ele dirigiu até o motel enquanto nós duas conversávamos sobre submissão, dominação, sadismo, masoquismo e aleatoriedades. Chegando lá, o quarto nos surpreendeu. Decoração envolvente, com predominância do preto e uma bela mesa onde pude espalhar meus acessórios.
Os olhos do moço brilhavam a cada "coisinha nova" que eu tirava da bolsa. O que Ela não conhecia, eu apresentava e dava uma breve explicação de como usar.
Mandamos que ficasse só de calcinha e plug - que Ela fez com que ele usasse desde a saída de casa. O pus deitado na cama, prendi seus tornozelos e seus pulsos com uma demonstração modesta de bondage. Dei o flog para ela e fiquei com o meu vermelinho velho de guerra. Vendei seus olhos para que aprenciasse a sensação de ser dominado por duas Rainhas. O moço é bom mesmo. Aguentou uma boa sessão de spanking moderado e bastante cêra quente nas costas e na bunda. Nem precisei amordaçá-lo porque ele mordia os lençóis - já que havia avisado que não queria gritos nem reclamações...
Cansamos de brincar assim. Ordenamos que vestisse a roupa de vadia, com direito a espartilho e meias 7/8. É certo que para mim faltava algo no visual. Ok ok, os cabelos compridos do meu Monstrinho sempre me fazem falta, mas estava disposta a curtir a cena da melhor forma possível.
Tirei a saia e vesti meu strap-ons. Poderosa me ajudou a escolher o dildo e optamos pelo intermediário. Não tirei as botas pois sabia do fetiche do moço por saltos e vinil. Ordenei que ficasse de quatro e empinasse a bunda. Ele, muito obediente, colocou aquele corpão de atleta ao meu dispor. Bela cena, belas pernas, belo rabo ele tem. Estava uma vadia perfeita e a Poderosa se deliciava com a cena, dava uns tapas e batia fotos.
Achei que aquela bunda era deliciosa demais para que eu a comesse numa só posição. Deitei de costas na cama e mandei que sentasse no "meu pau".
- Rebola, sua putinha! - Dizia Ela
- Vai, mostra que tu estás adorando dar o cu pra mim. - Dizia eu
Ele obedecia, como todo bom cachorrinho que se preza. Para brindar a cena, mandei que gozasse nas minhas botas e que lambesse tudo depois.
- Tá quentinho? Limpe bem as botas da Vulgata, hein! Ordenou a Poderosa.
Eu tinha alguns outros planos, mas Ela estava impedida. Mesmo assim, foi uma sessão cheia de tesão, muito interessante, brindando nossa afinidade e nossa amizade, com aprendizado mútuo. Agora, o próximo a ter essa honra, é o meu Monstrinho. ;-)
domingo, 4 de outubro de 2009
A primeira impressão é a que fica
Este post é uma homenagem aos 8 meses de coleira do meu Monstrinho MZ...
Msn é algo que, na minha opinião, é geralmente um recurso mal utilizado pela maioria das pessoas. Além do insuportável "miguxês", há que se topar com aquelas pérolas de criatividade: "Oi td bem? Tcl de onde?" (sendo que foi o cara que te adicionou e muito provavelmente pelo orkut)...
Poderia fazer um post sobre isso, mas o espaço seria outro. Só comecei falando do Msn porque foi a única vez em toda a minha vida de internauta que eu adicionei algum endereço que vi num orkut aleatoriamente. A foto não me chamou a atenção, até porque tinha certeza que era fake, e o perfil não tinha nada de mais, a não ser um fetiche comum. Porém, foi algo tão estranho que até hoje não consigo lembrar exatamente do momento em que copiei e colei aquele endereço.
Pois bem, este endereço de msn era o do meu Monstrinho...
De cara a gente se deu bem, num papo bem humorado sobre uma viagem em comum. Aliás, eu realmente achava que ele era um dos caras que eu havia encontrado na viagem aos Andes do início do ano. Ele fez a viagem há três anos e só descobrimos isso depois de muito papo. Daí eu me toquei que era o tal endereço que eu resolvi adicionar sem pudor e, mais ainda, que pelo jeito estava tendo sorte. E para surgir a vontade de nos encontrarmos pessoalmente foi um pulo.
Nosso primeiro encontro foi divertido e excitante, como deve ser. Estava hospedando pessoas de um programa do qual participo e, naquela época, minha filha estava de férias. O fato é que o programa que o japa que eu tava hospedando tinha marcado furou e ele voltou pra casa. Péeeeeeeee. Como eu iria mostrar meus dotes de domme sem levantar suspeitas? Também não poderia fechar a porta e ficar me agarrando com alguém sob pena de ser mal avaliada no programa e causar uma péssima impressão.
O jeito foi rir, trocar uns beijos escondidos e uns amassos... porque quando o japa voltou, Monstrinho já estava tirando minha blusa e abrindo a minha calça...
Pensei, pensei, pensei e uma idéia me veio à mente pelo menos para deixá-lo com gostinho de "quero mais". A parede ao lado da porta do meu quarto é grande e quem vem do corredor não pode enxergar quem está encostado nela. A acústica não é perfeita, mas o ap é antigo; ainda guarda certo sigilo.
Empurrei aquele que se tornaria meu cabeludo preferido para a parede, peguei meu chicote vermelinho de bastão ao lado da cama e o coloquei no meio das pernas dele, de forma que ele precisasse ficar nas pontas dos pés para não machucar as bolas. Com a coxa direita, afastei suas pernas e com a mão esquerda levantei sua blusa. A essa altura o olhar dele já havia mudado e a respiração estava a mil.
Tinha vontade de bater nele, chupá-lo, amassá-lo e tudo o mais. A química era incrível e eu mal podia acreditar que tinha achado o MEU sub. Ele gemia baixinho pro japa não ouvir. Eu dava os comandos e fingia não escutar o que ele implorava. Até que eu mordi os mamilos dele pra valer, sentindo seu pau explodindo de tesão dentro das calças. A amostra foi tão boa que ele voltou, continua voltando e cada vez quero que volte mais e mais pra minha cama, pro meu chicote, pro meu strap-ons e pros meus braços.
E até hoje a parede é usada para prensá-lo, como forma de relembrar nosso primeiro encontro...
Msn é algo que, na minha opinião, é geralmente um recurso mal utilizado pela maioria das pessoas. Além do insuportável "miguxês", há que se topar com aquelas pérolas de criatividade: "Oi td bem? Tcl de onde?" (sendo que foi o cara que te adicionou e muito provavelmente pelo orkut)...
Poderia fazer um post sobre isso, mas o espaço seria outro. Só comecei falando do Msn porque foi a única vez em toda a minha vida de internauta que eu adicionei algum endereço que vi num orkut aleatoriamente. A foto não me chamou a atenção, até porque tinha certeza que era fake, e o perfil não tinha nada de mais, a não ser um fetiche comum. Porém, foi algo tão estranho que até hoje não consigo lembrar exatamente do momento em que copiei e colei aquele endereço.
Pois bem, este endereço de msn era o do meu Monstrinho...
De cara a gente se deu bem, num papo bem humorado sobre uma viagem em comum. Aliás, eu realmente achava que ele era um dos caras que eu havia encontrado na viagem aos Andes do início do ano. Ele fez a viagem há três anos e só descobrimos isso depois de muito papo. Daí eu me toquei que era o tal endereço que eu resolvi adicionar sem pudor e, mais ainda, que pelo jeito estava tendo sorte. E para surgir a vontade de nos encontrarmos pessoalmente foi um pulo.
Nosso primeiro encontro foi divertido e excitante, como deve ser. Estava hospedando pessoas de um programa do qual participo e, naquela época, minha filha estava de férias. O fato é que o programa que o japa que eu tava hospedando tinha marcado furou e ele voltou pra casa. Péeeeeeeee. Como eu iria mostrar meus dotes de domme sem levantar suspeitas? Também não poderia fechar a porta e ficar me agarrando com alguém sob pena de ser mal avaliada no programa e causar uma péssima impressão.
O jeito foi rir, trocar uns beijos escondidos e uns amassos... porque quando o japa voltou, Monstrinho já estava tirando minha blusa e abrindo a minha calça...
Pensei, pensei, pensei e uma idéia me veio à mente pelo menos para deixá-lo com gostinho de "quero mais". A parede ao lado da porta do meu quarto é grande e quem vem do corredor não pode enxergar quem está encostado nela. A acústica não é perfeita, mas o ap é antigo; ainda guarda certo sigilo.
Empurrei aquele que se tornaria meu cabeludo preferido para a parede, peguei meu chicote vermelinho de bastão ao lado da cama e o coloquei no meio das pernas dele, de forma que ele precisasse ficar nas pontas dos pés para não machucar as bolas. Com a coxa direita, afastei suas pernas e com a mão esquerda levantei sua blusa. A essa altura o olhar dele já havia mudado e a respiração estava a mil.
Tinha vontade de bater nele, chupá-lo, amassá-lo e tudo o mais. A química era incrível e eu mal podia acreditar que tinha achado o MEU sub. Ele gemia baixinho pro japa não ouvir. Eu dava os comandos e fingia não escutar o que ele implorava. Até que eu mordi os mamilos dele pra valer, sentindo seu pau explodindo de tesão dentro das calças. A amostra foi tão boa que ele voltou, continua voltando e cada vez quero que volte mais e mais pra minha cama, pro meu chicote, pro meu strap-ons e pros meus braços.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Mais um cigarro?
Ela não fuma. Na verdade, nem ele. Ambos se divertem na lascívia das baforadas.
Vestia meias 7/8 pretas com renda, cinta-liga, espartilho roxo com traços de vinil, cintura bem marcada, sapatos de salto agulha, maquiagem pesada com olhos bem delineados, cabelos presos com alguns fios caídos de forma displicente, pérolas enfeitando a linda pele alva com sardas e a boca carmin.
Ele com o habitual ar de deboche, sentou de pernas abertas no sofá da sala, ordenando a ela que se acomodasse em seu colo. Ela não o desobedecia, ainda que lhe custasse passar por cima de sua natureza selvagem. Mandou que acendesse um cigarro e se ajoelhasse diante dele. Assim foi feito.
Na posição de submissão contrária à sua alma, ela sentia uma excitação secreta em ser puta de verdade. Queria que ele abusasse do seu corpo e dos seus sentimentos, como se ignora a humanidade de uma serviçal do prazer.
Experiente, como toda vadia que se preze, sentiu que o pau dele latejava. Delicada, impos as mãos sobre o falo, abrindo o zíper com firmeza fixando seu olhar sobre ele.
Arrancou-lhe o cigarro das mãos, deu uma longa tragada e respirou toda a fumaça em seu rosto, forçando-a a prender a respiração. Antes que pudesse se refazer, colocou-lhe o malboro red boca a dentro e ordenou que tragasse. Ela exitou e ele a segurou pelos cabelos. Ela fez, tossiu, lacrimejou e sorriu diplomática.
Ordenou que levantasse e desfilasse pra ele se oferecendo. A idéia lhe soou teatral demais, porém não ousaria desobedecê-lo. Caminhou da forma mais elegante, dando pequenas baforadas que esfumaçavam o contorno do seu corpo. Pegou a taça de vinho, derramou algumas gotas no decote e se aproximou dele. Entorpecido pela cena, ele a puxou para o sofá, colocou-a de quatro com violência, baixou sua calcinha e a penetrou como se fosse cadela no cio. Ela estava molhada até as coxas e seu membro entrou com muita facilidade.
Segurava suas ancas em estocadas fortes, enquanto ela gemia alto, sacudindo as pérolas do pescoço, derramando o vinho tinto no tapete. A música estava quase terminando. Era Ella Fitzgerald e não combinava muito com o ritmo frenético das idas e vindas. Não suportaram muito tempo aquele tesão e ele a inundou de gozo. Fez questão de sujá-la dos cabelos às meias.
Recolheu seu "amigos", limpou o que sobrou do esperma na própria cueca, tomou mais um gole de vinho e deixou uma garoupa no seu colo.
Se foi. Era o que ela queria. Sentir-se uma puta completa, vadia, usada e imprestável...
Vestia meias 7/8 pretas com renda, cinta-liga, espartilho roxo com traços de vinil, cintura bem marcada, sapatos de salto agulha, maquiagem pesada com olhos bem delineados, cabelos presos com alguns fios caídos de forma displicente, pérolas enfeitando a linda pele alva com sardas e a boca carmin.
Ele com o habitual ar de deboche, sentou de pernas abertas no sofá da sala, ordenando a ela que se acomodasse em seu colo. Ela não o desobedecia, ainda que lhe custasse passar por cima de sua natureza selvagem. Mandou que acendesse um cigarro e se ajoelhasse diante dele. Assim foi feito.
Na posição de submissão contrária à sua alma, ela sentia uma excitação secreta em ser puta de verdade. Queria que ele abusasse do seu corpo e dos seus sentimentos, como se ignora a humanidade de uma serviçal do prazer.
Experiente, como toda vadia que se preze, sentiu que o pau dele latejava. Delicada, impos as mãos sobre o falo, abrindo o zíper com firmeza fixando seu olhar sobre ele.
Arrancou-lhe o cigarro das mãos, deu uma longa tragada e respirou toda a fumaça em seu rosto, forçando-a a prender a respiração. Antes que pudesse se refazer, colocou-lhe o malboro red boca a dentro e ordenou que tragasse. Ela exitou e ele a segurou pelos cabelos. Ela fez, tossiu, lacrimejou e sorriu diplomática.
Ordenou que levantasse e desfilasse pra ele se oferecendo. A idéia lhe soou teatral demais, porém não ousaria desobedecê-lo. Caminhou da forma mais elegante, dando pequenas baforadas que esfumaçavam o contorno do seu corpo. Pegou a taça de vinho, derramou algumas gotas no decote e se aproximou dele. Entorpecido pela cena, ele a puxou para o sofá, colocou-a de quatro com violência, baixou sua calcinha e a penetrou como se fosse cadela no cio. Ela estava molhada até as coxas e seu membro entrou com muita facilidade.
Segurava suas ancas em estocadas fortes, enquanto ela gemia alto, sacudindo as pérolas do pescoço, derramando o vinho tinto no tapete. A música estava quase terminando. Era Ella Fitzgerald e não combinava muito com o ritmo frenético das idas e vindas. Não suportaram muito tempo aquele tesão e ele a inundou de gozo. Fez questão de sujá-la dos cabelos às meias.
Recolheu seu "amigos", limpou o que sobrou do esperma na própria cueca, tomou mais um gole de vinho e deixou uma garoupa no seu colo.
Se foi. Era o que ela queria. Sentir-se uma puta completa, vadia, usada e imprestável...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O diferente
Quando tentamos algo diferente do habitual, há que ser ousada e persistente. As pessoas são distintas em suas formas de agir e, sobretudo, em suas exigências. Penso que mulheres naturalmente exigem mais, seja atenção, seja dedicação. Porém, homens nos sugam toda a paciência para que evitemos confrontos pelo modo simplista, muitas vezes egoísta de pensar e agir.
Mas há coisa mais linda nesse mundo do que pessoas? Cada traço, cada emoção, cada rosto, cada capacidade de superação e as surpresas que brotam da CONVIVÊNCIA.
Estou num novo desafio. Tenho muita vontade de fazer as coisas progredirem; por mim, por ele e por ela...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Estou esperando...
... não pense que esqueci de ti, Monstrinho!!!
Tua Rainha está sempre por perto, mesmo que só em pensamento!!!
Tua Rainha está sempre por perto, mesmo que só em pensamento!!!
domingo, 20 de setembro de 2009
Atrevimento
"Quero você e não importa se é domme ou fetichista. Quero você na minha cama, ao meu dispor e logo."
Nem perdi meu tempo respondendo ao atrevimento do rapaz que me adicionou no msn naquela tarde. Não querendo me gabar, mas todos os dias várias pessoas me adicionam no msn, orkut, twitter, facebook e gtalk. Muitas dessas pessoas são interessantes; com alguns namorei, fiquei, me identifiquei; outros foram três ou quatro frases pra descobrir a completa falta de afinidade. Porém, nem sempre tenho tempo e nem sempre tenho vontade / diposição de conhecer alguém novo. Podem me dizer: "E como sabes se não estás perdendo a oportunidade de conhecer alguém especial?" Minha resposta seria: Não sei. Tento seguir minha intuição e meu feeling.
Mas aquela provocação ficou martelando na minha cabeça. Não sei se pela ousadia do cara ou porque, mesmo sem ver o rosto, senti um desejo enorme de saber quem era de verdade aquele atrevido.
Nem perdi meu tempo respondendo ao atrevimento do rapaz que me adicionou no msn naquela tarde. Não querendo me gabar, mas todos os dias várias pessoas me adicionam no msn, orkut, twitter, facebook e gtalk. Muitas dessas pessoas são interessantes; com alguns namorei, fiquei, me identifiquei; outros foram três ou quatro frases pra descobrir a completa falta de afinidade. Porém, nem sempre tenho tempo e nem sempre tenho vontade / diposição de conhecer alguém novo. Podem me dizer: "E como sabes se não estás perdendo a oportunidade de conhecer alguém especial?" Minha resposta seria: Não sei. Tento seguir minha intuição e meu feeling.
Mas aquela provocação ficou martelando na minha cabeça. Não sei se pela ousadia do cara ou porque, mesmo sem ver o rosto, senti um desejo enorme de saber quem era de verdade aquele atrevido.
Passaram-se alguns dias e eu havia esquecido do moço. Ocupadíssima com atualizações no site, ele me chama imperioso.
- Ei, não te disse que te queria e era urgente?
- kkkkkkkkkkkk. Sim, disse.
- E o que está esperando?
- Pensas que estás falando com quem?
- Com uma mulher das mais deliciosas, uma mulher que vai me arrasar de prazer, realizando meus mais ocultos desejos. Acertei?
- hummm (nesse momento eu realmente gelei)
- ?
- Se sou tudo isso, por que não se mostra e por que não é mais objetivo?
- Mais do que fui? Te disse o que quero e quando quero. Não estou te enrolando. Falei a verdade e estou disposto a ir até você e cumprir todas as suas vontades pra te ter por uma noite.
- Moras onde?
- Curitiba
- PQP. Outro...
- Não me compare com mais ninguém pois sou único
- Todos somos, honey. Mas reconheço que você é original. Taí, quero te ver!
- Estou indo a Florianópolis essa semana e fico quatro dias. Aceita jantar comigo?
- Por que não? Mas terá de ser na quarta-feira e depois das 22h.
- Como você quiser e onde você quiser. Ah, e este sou eu...
Pois queridas e queridos, tive uma surpresa ao olhar o moço nas fotos e depois na cam. Sabe aquele cara que não é bonito, mas é extremamente charmoso e interessante? Bingo!
Vamos ver o que acontece, né. Porque adoro ousadia, amo que me desejem e realmente estou precisada de uma noite de gentilezas e prazer. Não me parece ter fetiches submissos (talvez eu me surpreenda), tampouco sei de onde ele me conheceu. Mas que eu tô bem curiosa, ah isso eu tô! ;-)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Mamãe sereia
Iemanjá, Iemanjá
Iemanjá é dona Janaína que vem
Iemanjá, Iemanjá
Iemanjá é muita tristeza que vem
Vem do luar no céu
Vem do luar
No mar coberto de flor, meu bem
De Iemanjá
De Iemanjá a cantar o amor
E a se mirar
Na lua triste no céu, meu bem
Triste no mar
Se você quiser amar
Se você quiser amor
Vem comigo a Salvador
Para ouvir Iemanjá
A cantar, na maré que vai
E na maré que vem
Do fim, mais do fim, do mar
Bem mais além
Bem mais além
Do que o fim do mar
Bem mais além
(Canto de Iemanjá - Vinícios de Moraes)
Odoyá, Odoyabá!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
O impulso ariano
Há algum tempo eu me pergunto do porquê de ter tantos arianos na minha vida. Podem pensar que é bobagem, que signo solar não determina nada. Ok, realmente para analisar uma pessoa mais a fundo, é necessário que pelo menos saibamos o signo solar e o ascendente.
Mas há, sim, características comuns nos nascidos sob o mesmo signo solar e cheguei à conclusão que o número de arianos com quem passei a ter contato estreito cresceu porque há cerca de dois anos passo por uma espécie de renascimento, um processo de auto-conhecimento, de transparência comigo mesma. E o que simboliza um ariano na sua essência? A gênese e o impulso criador.
Arianos são teimosos, convencidos, um tanto ingênuos em meio à sua arrogância de saber tudo, vaidosos e bastante egoístas. Porém são francos, diretos, cheios de vida, espontâneos, sensuais, inteligentes, curiosos e generosos. Características muitas vezes paradoxais, mas que casam perfeitamente na eterna busca que têm consigo de não permitirem que o fogo os consuma; de não se tornarem pessoas que apenas começam as coisas e não terminam nada; de desafiarem a si mesmos a "permanecer" e não serem vencidos pelos próprios impulsos e pela auto-imagem equivocada e abusada.
Estou postando esta reflexão hoje para agradecer aos meus arianos queridos que transformaram e movem minha vida na direção do recomeçar, do impulso criador e da energia de estar viva. Com vocês estou aprendendo a correr riscos e resistir nos solos mais áridos; a me entregar, ser intensa, empreendedora e mesmo assim ser mais simples; a não ter medo do desconhecido e ser mais auto-suficiente; a ser mais pragmática e dizer NÃO; a colocar mais energia no que realmente amo; a encarar meus problemas de frente e resolvê-los AGORA; a me reconhecer poderosa; a ligar o "foda-se" SEM CULPA!
"Áries é como a primavera, que faz brotar a vida à partir da solidão do inverno".
É assim que me sinto, saída de um longo inverno de apatia e comodismo...
Obrigada ao meu irmão querido, ariano do dia 17; à minha única tia paterna e grande amiga, do dia 16; à minha prima confidente, do dia 15; ao meu ex-marido, pai da minha filhota, do dia 7; ao meu babyboy JonJon, do dia 18; ao meu Monstrinho, do dia 6; ao meu amigo-doido-advogado-pervertido Alemão, do dia 4; ao meu novo amante-amigo Yuri, do dia 24/3; e à minha mais nova amiga libertina, do dia 5. Há até gente que já se foi, gente que me desafiou e brigou comigo, gente que não tenho muita convivência, gente que me provocou. Todos têm algo em comum: me despertaram mudanças, tenha sido pelo prazer e pela alegria; tenha sido pela dor do dedo na ferida.
Amo vocês, carneirinhos!
Mas há, sim, características comuns nos nascidos sob o mesmo signo solar e cheguei à conclusão que o número de arianos com quem passei a ter contato estreito cresceu porque há cerca de dois anos passo por uma espécie de renascimento, um processo de auto-conhecimento, de transparência comigo mesma. E o que simboliza um ariano na sua essência? A gênese e o impulso criador.
Arianos são teimosos, convencidos, um tanto ingênuos em meio à sua arrogância de saber tudo, vaidosos e bastante egoístas. Porém são francos, diretos, cheios de vida, espontâneos, sensuais, inteligentes, curiosos e generosos. Características muitas vezes paradoxais, mas que casam perfeitamente na eterna busca que têm consigo de não permitirem que o fogo os consuma; de não se tornarem pessoas que apenas começam as coisas e não terminam nada; de desafiarem a si mesmos a "permanecer" e não serem vencidos pelos próprios impulsos e pela auto-imagem equivocada e abusada.
Estou postando esta reflexão hoje para agradecer aos meus arianos queridos que transformaram e movem minha vida na direção do recomeçar, do impulso criador e da energia de estar viva. Com vocês estou aprendendo a correr riscos e resistir nos solos mais áridos; a me entregar, ser intensa, empreendedora e mesmo assim ser mais simples; a não ter medo do desconhecido e ser mais auto-suficiente; a ser mais pragmática e dizer NÃO; a colocar mais energia no que realmente amo; a encarar meus problemas de frente e resolvê-los AGORA; a me reconhecer poderosa; a ligar o "foda-se" SEM CULPA!
"Áries é como a primavera, que faz brotar a vida à partir da solidão do inverno".
É assim que me sinto, saída de um longo inverno de apatia e comodismo...
Obrigada ao meu irmão querido, ariano do dia 17; à minha única tia paterna e grande amiga, do dia 16; à minha prima confidente, do dia 15; ao meu ex-marido, pai da minha filhota, do dia 7; ao meu babyboy JonJon, do dia 18; ao meu Monstrinho, do dia 6; ao meu amigo-doido-advogado-pervertido Alemão, do dia 4; ao meu novo amante-amigo Yuri, do dia 24/3; e à minha mais nova amiga libertina, do dia 5. Há até gente que já se foi, gente que me desafiou e brigou comigo, gente que não tenho muita convivência, gente que me provocou. Todos têm algo em comum: me despertaram mudanças, tenha sido pelo prazer e pela alegria; tenha sido pela dor do dedo na ferida.
Amo vocês, carneirinhos!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
A palavra é o meu domínio sobre o mundo
Relendo Clarice Lispector, encontro nas letras muito de mim, do meu momento, do que sinto. Como ela podia ser tão universal, tão eu, tão cada um de nós e atemporal? Bruxa!
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."
"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."
"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."
"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil."
"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre.
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação."
E, finalmente... "Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Bem alí, do outro lado da ponte
Estímulos. Ontem eu e meu Monstrinho conversávamos sobre estímulos entre outras coisas. Há momentos em que nos sentimos desestimulados. Pode ser por problemas pessoais, de ordem prática, sáude, conflitos ou simplesmente humor apático. Pois há algum tempo eu fui abordada por uma domme, a Poderosa. Ela foi honesta comigo e se confessou inexperiente, embora eu tenha notado desde o início que tinha talento pra coisa.
Aos poucos a conversa foi amadurecendo e ontem, finalmente, eu a conheci pessoalmente. Aliás, conheci ela e o marido, um sub nato com olhar de cachorrinho pidão. Mas estou aqui para falar dela.
Como alguns sabem, já fui professora universitária. Há alunos que, quando entram na sala, já dão a notar que são bons. No primeiro diálogo ou pergunta, a confirmação: realmente o aluno ou aluna é brilhante e promete. Tive alguns assim na minha carreira que hoje ocupam postos importantes no jornalismo local e até nacional.
Mas por quê estou falando disso? Porque essa moça, a Poderosa, é uma promessa de ser uma grande dominatrix aqui de Santa Catarina, Estado carente de dominadores coerentes, com talento nato. Sim, aqui é o paraíso dos submissos, mas quem é do meio sabe que encontrar uma dominatrix e uma boa submissa aqui é quase uma loteria. Eis o porquê de agora estar mais estimulada a continuar nessa árdua caminhada de mistress...
Por trás dos lindos olhos claros expressivos e um figurino impecável, com direito a brincos, botas, cabelo bem escovado, unhas bem feitas e um corpo escultural, está a Poderosa. E faço propaganda sim porque finalmente encontrei alguém com real potencial para se destacar no meio BDSM catarinense. Não é minha concorrente. Não existe concorrência quando há bom senso e equilíbrio. Certamente será aprendizado mútuo e troca de experiências. Enfim, é uma amiga que ganhei!
Ah, por que do título? Porque apenas a ponte da mágica Ilha nos separa em distância...
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