Muitas estradas são belos caminhos que nos levam a destinos os quais ansiamos por visitar, conhecer ou rever. Algumas estradas são apenas metáforas de tempos de saudades, distâncias físicas ou desejos incontidos.
O dia havia sido cansativo. Cheguei em casa e só queria o chuveiro e a cama. Fui arrancando as roupas pelo corredor e me joguei embaixo da água morna. A cabeça, que antes fervia, agora começava a ficar livre das impurezas.
Ouvi o barulho das chaves girando. Pensei que fosse o Cosmo me devolvendo a chave do carro. Silêncio de vozes ou passos e a porta do box se abre. Tomei um tremendo susto, logo recuperado pela visão do meu Monstrinho nu, de cabelos soltos. Não esperava vê-lo aquela hora, naquele dia...
Abracei longamente meu cabeludo preferido que estava com o corpo fervendo, não sei se pelos 36 graus que fizeram durante a tarde, ou pelo tesão acumulado. Senti que estava tão livre de suas próprias resistências que se atirou embaixo da água junto a mim, sem se preocupar em molhar as longas madeixas ou se havia alguém em casa. Se despiu literalmente e completamente. E eu adoro entregas...
Tomamos um ótimo banho, claro, com alguns amassos, mãos bobas e beijos ardentes. Uma toalha para nós dois, muitas brincadeiras, uma leve ameaça de esconde-esconde e eu me esparramei na cama com os cabelos ultra-molhados. Fiz aquela cara de pidona e ganhei uma massagem maravilhosa que começou nos pés e terminou nas costas.
Quase dormi, não fosse pelo fogo que saía de mim. Ele tocou meu corpo para que virasse de frente; ajeitou meu pescoço num travesseiro macio, se livrou da toalha que ainda impunha alguma barreira entre nós e foi até os meus pés. Beijou-os com carinho, chupou meus dedinhos, lambeu minhas solas, acariciou cada pétala da flor que tenho tatuada no pé e tornozelo direito. A estrada que se coloca a sua frente era cheia de curvas, algumas serras e um 'monte' no final. Sem pressa, ele percorreu o caminho com sua língua servindo de veículo.
Por vezes, diminuiu a velocidade e parou para pequenas trocas com as mãos ou mordidas de leve, atiçando mais e mais minha lascívia e meu desejo de ser invadida. Chegando às coxas, abri as pernas o máximo que consegui. Aqueles olhos verdes já cintilavam o resumo do tesão que pairava.
Com sofreguidão, ele abocanhou o 'fim da estrada' e o começo do paraíso de ambos. Meu corpo se contorcia, as mãos dele seguravam as minhas, cúmplices.
Dizer que tive um orgasmo seria um eufemismo ofensivo. Prefiro dizer que foi uma estrada muito bem percorrida, com destino certo e tranquilo, passagem para as outras formas de prazer que nos consumiram por mais algumas horas deste dia incomum!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Duas novidades
E a outra novidade é a gestação (quase no final) do mais novo portal sobre fetiches do Brasil. Aguardem o iFetiche... Logo logo convido vocês pelo blog, pelo twitter, pelo orkut e por todos os meios que estiverem à minha disposição. Fiquem ligados!
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