sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Fetiches Vividos - Parte 2 - Privação de Sentidos

 
Quando se fala em privação de sentidos muitas imagens e interpretações vêm à mente. Eis as ideias dos meus meninos:

Kurumin diz:
“De mãos amarradas e olhos vendados!
Acredito que o termo privação de sentidos é um tanto contraditório. Acho que na verdade quando bloqueamos um sentido é para aguçar os demais.
Sobre a cama, de mãos amarradas e olhos vendados, meu corpo era dela e eu não possuía mais controle. Uma angústia misturada a um tesão gigantesco crescia dentro de mim; não sabia o que aconteceria em seguida, só podia ouvir os passos dela e sua respiração. As vezes ela soltava uma risada, mas até então nada acontecia. Parece que gostava de me observar naquela situação.
Um toque: era seu dedo úmido na minha boca seca. O dedo tinha gosto de sexo, a respiração forte e as risadas tinham um motivo, ela estava se tocando enquanto me olhava. Que gosto bom, forte, não existe nada mais saboroso que o gosto de uma boceta.
Lentamente ela tira a mão da minha boca e vai descendo até meu pau, segurou ele delicadamente e o ajeito para que pudesse entrar dentro da sua boceta. Cavalgando lentamente no meu membro duro ela se inclina até meu ouvido e sussurra: - Só pode gozar quando eu mandar! E dá uma deliciosa risada seguida de um tapa no meu rosto.
Era difícil me controlar. Por estar amarrado e de olhos vendados, cada toque, cada tapa e cada palavra multiplicava meu tesão por mil. Tentava respirar, me concentrar em outra coisa, fazia de tudo para não gozar sem a permissão dela.
Segurando com força meus cabelos ela goza deliciosamente com a boca no meu ouvido. Um orgasmo longo, um gemido forte, empurrava meu pau para dentro de si com tanta força que parecia querer que ele fosse maior. Tira meu membro de dentro dela e relaxa com a cabeça sobre meu peito.
Depois de algum tempo ela se levanta e ordena de forma sarcástica: - Ei nem pense em sair daí, essa foi só a primeira de hoje. Quero gozar mais algumas vezes. Como se eu tivesse alguma escolha, fiquei ali com cãibra nos braços, sede e bolas doendo pelo tesão acumulado, só esperando ela voltar para me usar de novo.”


 Hybris diz:
Privação de sentidos, um assunto que assombra meus pensamentos. Ficar um tempo vendada ou amordaçada é bom e divertido, mas quanto tempo as pessoas aguentam estando privadas de algo. Não sou a melhor pessoa para falar, gosto, mas não sei se me submeteria muito tempo.
Já ouvi falar de pessoas que ficam horas amarradas, vendadas ou amordaçadas. O fato das pessoas aguentarem tanto tempo vem me incomodando, pois o ser humano necessita de algumas coisas e durante a privação provavelmente não poderia controlar. Ao mesmo tempo em que isso me preocupa, me deixa curiosa. É uma entrega muito grande de um submisso para com o Dono ou Dona, e exige muita confiança em ambas as partes. Sinto-me muito atraída por essa prática.
A sensação é difícil de explicar, pois todos os outros sentidos ficam aguçados. Um toque, um aroma, um sabor, todos ficam diferentes. Ainda tenho receio de ficar amordaçada, acho que é pelo fato de não ter ficado muitas vezes. Já vendada e amarrada é sem dúvida uma das minhas práticas preferidas. O fato de não saber o que vem em seguida e não poder mexer até que minha Dona mande faz com que minha mente viaje em pensamentos e meu corpo se entregue ao prazer.
Uma das vantagens de estar vendada (pelo menos pra mim) era de que eu fingisse que ninguém me olhava. Até um tempo era complicado a sensação de estar sendo observada, talvez pelo fato de não ser confiante com meu próprio corpo, então achava que os olhares discriminavam. Porém hoje evito o olhar para que saiba que sou dela e poderia fazer o que quisesse com meu corpo e minha mente.”