quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Parabéns, minha Estrela!

Como blog de confissões, nem sempre elas são novidade. E hoje é aniversário de uma mocinha muito especial não só na minha vida devassa, mas principalmente na minha vida cotidiana.

Há pessoas com as quais simpatizamos de cara, como se nossa alma reconhecesse de algum lugar. Sem motivo aparente, gostei da Jeh desde o primeiro dia... e olha que ela me olhou toda desconfiada quando fui abraçar seu amo, o meu mano-amigo Parallax.

São apenas 22 primaveras da nossa Estrela em uma cabeça cheia de originalidade, franqueza e maturidade, ordenadas por um coração seletivo, amigo, leal. Confio na Jeh, tenho prazer em estar ao seu lado, acho ela linda e desejo de toda a minha alma que ela seja cada dia mais feliz com suas escolhas. Que seus sonhos se renovem sempre e que a vida lhe sorria com todos os seus dentes...


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Prazer, sou bonita! Olá, sou O Mundo!



    A pobreza de espírito do ser humano faz com que criemos pré-conceitos, rótulos desnecessários que só atrasam os verdadeiros objetivos de quem se permite. Mas felizmente as histórias de nós mortais podem ter finais felizes.
    Pois bem, vou contar uma fábula para vocês, bem ao estilo Vulgata...
    Era uma vez uma mocinha de longas madeixas cor de ouro, rosto de boneca, jeito e voz de gata, corpo esculpido com generosidade pelos anjos. Não bastasse o visual impecável, o Olimpo a premiou com cultura e inteligência temperadas com personalidade forte, ideias próprias e pontos de vista bem definidos, tornando o conjunto de uma beleza ímpar.


    Certo dia a deusa felina resolveu assumir seu lado B, o que incluía chicotes, cordas, prendedores, dominação e sadismo. Pronto! Estava tudo confuso no reino dos malvadinhos. Por ser tão linda, roubaram-lhe o direito de ser livre nos seus desejos. Esqueceram de perguntar à moça o que ela sentia e como sentia. Sua emoção era igual à de todos os demais malvadinhos do condado. Tinha sentimentos, anseios, desejos, erros e acertos. Mas seu ‘crime’ era ser bonita demais. Logo, teria que se conformar em ser apenas admirada. Viver era para os de aparência ‘normal’.
    Porém, Olimpo e contos de fadas chegaram a um acordo e permitiram a um certo príncipe Pendurado que ultrapassasse a redoma e a libertasse do fardo de ser a bela inexperiente.
    E desde então esta história tem sido escrita com muitos sorrisos, descobertas e prazeres para ambos e para aqueles que admiram a honestidade e a coerência dos quereres.
    E como todo conto de fadas carrega uma moral, eis a da deusa felina e do príncipe consorte: quase tudo na vida passa – beleza, amores, empregos, dinheiro, algumas amizades... O que realmente fica são as lembranças, o aprendizado e a verdadeira emoção do que foi vivido intensamente!


    O Mundo é assim. Uma constante mudança, metamorfose de sentimentos, brilhos, matizes com presença certamente inesquecível.