sábado, 28 de dezembro de 2013

Fetiches Vividos - Parte 1 - Podolatria

Na volta da atividade deste blog, apresento a série “Fetiches Vividos”. São textos em forma de descrições ou contos apresentados pelos meus dois submissos: Kurumin e Hybris.

Cada um vai descrever a seu modo a forma como vivencia ou imagina um tipo de fetiche determinado por mim semanalmente. Relatos fiéis e cotidianos, com o mínimo de cortes ou correções.

Espero que gostem. O primeiro texto é sobre podolatria, prática que aprecio e vivo há bastante tempo.

Kurumin diz:
Não sei se considero isso um fetiche. Para mim é uma prática que faz parte de qualquer relacionamento meu assim como beijar, andar de mãos dadas e transar. Não sei viver sem um bom pé para beijar. 



Comecei a gostar de pés antes de me entender como gente. Acredito que devo ter dado meus primeiros beijos em um pé mais ou menos aos 4 anos de idade. Depois disso nunca mais parei e todos os meus relacionamentos amorosos envolvem podolatria.

Atualmente estou tendo os pés da minha Rainha para adorar e acredito ser a combinação perfeita: uma mulher poderosa e de pés lindos, que saiba como colocar um capacho em seu lugar. Pés são sempre bons, mas quando vêm acompanhados dos reflexos de um longo de dia de trabalho, suor, chulé e uma ordem: '- Tire meus sapatos e adore meus pés', se tornam uma das melhores coisas do mundo.

Meu último fetiche relacionado a isso é conseguir beijar os pés de uma completa estranha, mesmo que essa estranha seja amiga da minha Dona.”


Hybris diz:
“Escrever já é difícil; falar sobre alguma prática ou fetiche que não me agrada muito é mais complicado ainda. Mas bom, o jeito é tentar.
Muitos me perguntam: gosta de fazer massagem? Por impulso costumo responder que sim, afinal quem não gosta de uma massagem nas costas? Grande engano, pedem-me para fazer nos pés. E como explicar a alguém que eu não gosto de encostar nos pés de outra pessoa e detesto mais ainda que encostem nos meus. Ainda não sei o motivo de ter tanta aflição em passar a mão e beijar os pés de alguém, mas de qualquer forma se isso me for imposto farei. 


Podolatria, adoração por pés, uma prática que eu dispensaria, e que não vejo muita graça, a não ser para quem goste (a maioria). Minha Dona gosta muito de um carinho e uma massagem em seus pés e como uma boa submissa devo agradá-la mais que a mim mesma. Passar uma semana fazendo carinhos e convivendo perto Dela mudaram algumas ideias, inclusive a de ver meu irmão de coleira adorar tanto aqueles pés. São bonitos, isso é fato. Na verdade são pés que eu não me importo de encostar. Faria uma massagem ou beijaria esses pés apenas para ver um sorriso e uma expressão de aprovação.
Um fetiche um tanto diferente (pelo menos pra mim). Como expliquei no começo, ainda não sei os motivos de não gostar, mas a cada dia me coloco prontamente para uma massagem, um beijo ou um carinho. Hoje me questiono o quão longe eu iria em relação a esse fetiche. Ainda não consigo colocar pés na boca, mas quem sabe daqui uns dias. Hoje me ponho a prova de querer agradar minha Dona Lady Vulgata, e posso dizer que são os primeiros e únicos pés que me agradam tanto. A sensação de estar se tornando aos poucos muito confortável, que me faz pensar muito; adoro essa sensação de que estou aos seus pés, e que por ela eu faria muitas coisas e abriria mão de outras mais para ver um sorriso.”