Na minha cabeça, BDSM é e sempre foi brincadeira de adultos e só pode ser bacana em curto, médio e longo prazo se existir respeito e responsabilidade do começo ao fim.
Não vale, no meu entender, burlar ou trair as regras estabelecidas na etiqueta geral, nos grupos dos quais se faz parte e entre os envolvidos. No máximo uma contestação bem argumentada para adaptações que devem ser feitas em concordância.
Vale muito respeitar o outro, sua imagem, suas ideias e principalmente seus sentimentos. Vale muito ter ética, ser leal, ser justo e contribuir para a manutenção da confiança. Vale conversar, dialogar (no mais amplo sentido da palavra) e ser verdadeiro. Vale sempre ser honesto, pelo riso ou pelo choro, pelo prazer ou pelo desgosto.
Entendo o BDSM como algo que acrescenta; nunca que denigra, que ofenda, que maltrate (no pior sentido da palavra, com perdão aos sádicos, quando não há concessão), que não seja SSC. O que for diferente disso pode ter qualquer nome, menos BDSM. E lamento quem me ache arrogante, quadrada, antiquada. Sempre conduzi as coisas assim, é dessa forma que aprendi e é assim que sempre encontrei soluções para os problemas que eventualmente surgiram, de forma amigável, gerando belas amizades.
É certo que relacionamentos são relacionamentos, não importa o tipo ou natureza. Gente tosca, ignorante, mentirosa e traiçoeira existe em qualquer lugar. Mas me reservo o direito de classificar como praticantes do BDSM apenas aqueles que se enquadram nesses parâmetros.
Neste contexto, hoje tive dois bons exemplos de pessoas bem diferentes, mas que são verdadeiras consigo mesmas e com os parâmetros da 'brincadeira': MistressBelle, do Espírito Santo, e Pexis, meu amigo filósofo, de Floripa.
E mais uma vez minha veia de professora fala mais alto...kkkkkkkkkkkkkkkk... Adoro!
Beijos da Vulgata
Meu novo brinquedo personalizado pela doce e talentosa Pekena, do Kadar