quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A Bruxinha


Embora desconfiasse que algum segredo imperava, não imaginava que fosse relativo a misticismos. Sempre tão arredia, a moça demonstrava medo de qualquer situação que ameaçasse a segurança dos dogmas em que fomos criados.

Convidei para participar de reuniões, sessões e trabalhos com energia. Tudo despertava receio, medo e... recusa! Ontem, então, descobri parte do "segredo": ela é iniciada nos ensinamentos wicca e teme se perder caso misture as coisas.

- Tolinha, não sabes que tudo é energia e não importa de que forma a canalizemos e sim em que propósito? - Afirmei

- Sim, rainha. Estou aprendendo a lidar com "meus poderes".

- Esses "seus poderes" são comuns a todas as pessoas sensíveis e de boa vontade. Com certeza poderão ser aproveitados em outros trabalhos. Só te peço que não te prendas aos muros das escolas religiosas ou de qualquer seita. No fim é isso que prejudica a evolução do pensamento comum. Ademais, respeitarei teu tempo e tua opção, inclusive porque já estudei bruxaria e por algum tempo frequentei o que tu frequentas.

Naquele momento achei meu pequeno bibebô mais plena; sua timidez residia no temor de ser rejeitada, na ignorância de não perguntar e ver descortinado um novo mundo de possibilidades.

Pois bem, agora tenho um Monstrinho e uma Bruxinha. ;-)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Duas Rainhas

Chovia na Ilha. Passava das 23h quando eles estacionaram embaixo do meu prédio, como combinado. Desci com minha bolsa preparada e ele já me esperava com a porta aberta, mesmo em meio aos pingos incessantes, para mostrar sua primeira função bem desempenhada: a de motorista.

Ela já estava lá, linda como sempre, com aquele olhar imponente de quem conduz sua peça com disciplina e carinho. Engraçado como desde o início "bati" com a energia da Poderosa. Ela é uma moça bonita, é verdade, mas não é por isso. Acho que temos pensamentos parecidos sobre submissão e sobre amor. Enfim...

Voltando...

Ele dirigiu até o motel enquanto nós duas conversávamos sobre submissão, dominação, sadismo, masoquismo e aleatoriedades. Chegando lá, o quarto nos surpreendeu. Decoração envolvente, com predominância do preto e uma bela mesa onde pude espalhar meus acessórios.

Os olhos do moço brilhavam a cada "coisinha nova" que eu tirava da bolsa. O que Ela não conhecia, eu apresentava e dava uma breve explicação de como usar.


Mandamos que ficasse só de calcinha e plug - que Ela fez com que ele usasse desde a saída de casa. O pus deitado na cama, prendi seus tornozelos e seus pulsos com uma demonstração modesta de bondage. Dei o flog para ela e fiquei com o meu vermelinho velho de guerra. Vendei seus olhos para que aprenciasse a sensação de ser dominado por duas Rainhas. O moço é bom mesmo. Aguentou uma boa sessão de spanking moderado e bastante cêra quente nas costas e na bunda. Nem precisei amordaçá-lo porque ele mordia os lençóis - já que havia avisado que não queria gritos nem reclamações...

Cansamos de brincar assim. Ordenamos que vestisse a roupa de vadia, com direito a espartilho e meias 7/8. É certo que para mim faltava algo no visual. Ok ok, os cabelos compridos do meu Monstrinho sempre me fazem falta, mas estava disposta a curtir a cena da melhor forma possível.

Tirei a saia e vesti meu strap-ons. Poderosa me ajudou a escolher o dildo e optamos pelo intermediário. Não tirei as botas pois sabia do fetiche do moço por saltos e vinil. Ordenei que ficasse de quatro e empinasse a bunda. Ele, muito obediente, colocou aquele corpão de atleta ao meu dispor. Bela cena, belas pernas, belo rabo ele tem. Estava uma vadia perfeita e a Poderosa se deliciava com a cena, dava uns tapas e batia fotos.

Achei que aquela bunda era deliciosa demais para que eu a comesse numa só posição. Deitei de costas na cama e mandei que sentasse no "meu pau".

- Rebola, sua putinha! - Dizia Ela
- Vai, mostra que tu estás adorando dar o cu pra mim. - Dizia eu

Ele obedecia, como todo bom cachorrinho que se preza. Para brindar a cena, mandei que gozasse nas minhas botas e que lambesse tudo depois.

- Tá quentinho? Limpe bem as botas da Vulgata, hein! Ordenou a Poderosa.

Eu tinha alguns outros planos, mas Ela estava impedida. Mesmo assim, foi uma sessão cheia de tesão, muito interessante, brindando nossa afinidade e nossa amizade, com aprendizado mútuo. Agora, o próximo a ter essa honra, é o meu Monstrinho. ;-)

domingo, 4 de outubro de 2009

A primeira impressão é a que fica

Este post é uma homenagem aos 8 meses de coleira do meu Monstrinho MZ...

Msn é algo que, na minha opinião, é geralmente um recurso mal utilizado pela maioria das pessoas. Além do insuportável "miguxês", há que se topar com aquelas pérolas de criatividade: "Oi td bem? Tcl de onde?" (sendo que foi o cara que te adicionou e muito provavelmente pelo orkut)...

Poderia fazer um post sobre isso, mas o espaço seria outro. Só comecei falando do Msn porque foi a única vez em toda a minha vida de internauta que eu adicionei algum endereço que vi num orkut aleatoriamente. A foto não me chamou a atenção, até porque tinha certeza que era fake, e o perfil não tinha nada de mais, a não ser um fetiche comum. Porém, foi algo tão estranho que até hoje não consigo lembrar exatamente do momento em que copiei e colei aquele endereço.

Pois bem, este endereço de msn era o do meu Monstrinho...

De cara a gente se deu bem, num papo bem humorado sobre uma viagem em comum. Aliás, eu realmente achava que ele era um dos caras que eu havia encontrado na viagem aos Andes do início do ano. Ele fez a viagem há três anos e só descobrimos isso depois de muito papo. Daí eu me toquei que era o tal endereço que eu resolvi adicionar sem pudor e, mais ainda, que pelo jeito estava tendo sorte. E para surgir a vontade de nos encontrarmos pessoalmente foi um pulo.

Nosso primeiro encontro foi divertido e excitante, como deve ser. Estava hospedando pessoas de um programa do qual participo e, naquela época, minha filha estava de férias. O fato é que o programa que o japa que eu tava hospedando tinha marcado furou e ele voltou pra casa. Péeeeeeeee. Como eu iria mostrar meus dotes de domme sem levantar suspeitas? Também não poderia fechar a porta e ficar me agarrando com alguém sob pena de ser mal avaliada no programa e causar uma péssima impressão.

O jeito foi rir, trocar uns beijos escondidos e uns amassos... porque quando o japa voltou, Monstrinho já estava tirando minha blusa e abrindo a minha calça...

Pensei, pensei, pensei e uma idéia me veio à mente pelo menos para deixá-lo com gostinho de "quero mais". A parede ao lado da porta do meu quarto é grande e quem vem do corredor não pode enxergar quem está encostado nela. A acústica não é perfeita, mas o ap é antigo; ainda guarda certo sigilo.

Empurrei aquele que se tornaria meu cabeludo preferido para a parede, peguei meu chicote vermelinho de bastão ao lado da cama e o coloquei no meio das pernas dele, de forma que ele precisasse ficar nas pontas dos pés para não machucar as bolas. Com a coxa direita, afastei suas pernas e com a mão esquerda levantei sua blusa. A essa altura o olhar dele já havia mudado e a respiração estava a mil.

Tinha vontade de bater nele, chupá-lo, amassá-lo e tudo o mais. A química era incrível e eu mal podia acreditar que tinha achado o MEU sub. Ele gemia baixinho pro japa não ouvir. Eu dava os comandos e fingia não escutar o que ele implorava. Até que eu mordi os mamilos dele pra valer, sentindo seu pau explodindo de tesão dentro das calças. A amostra foi tão boa que ele voltou, continua voltando e cada vez quero que volte mais e mais pra minha cama, pro meu chicote, pro meu strap-ons e pros meus braços.



E até hoje a parede é usada para prensá-lo, como forma de relembrar nosso primeiro encontro...