segunda-feira, 5 de julho de 2010

Prazer, me reconheço!

Olá queridos

Minha porção inquieta não consegue ficar muito longe das letras; e entre muitos rascunhos resolvi deixar algo aqui registrado após ler o texto do JonJon sobre prazer. Confuso, assim como aquela cabecinha errante; porém profundo como aquele coração de Iaiá!

Há 10 dias eu findei um ciclo com uma pessoa muito importante. Não sei se é definitiva a participação como amor desse alguém na minha vida, mas sei que daquela forma que estava não tinha mais jeito de manter. Tomei coragem, tomei as rédeas há muito perdidas e resolvi bancar os medos e a solidão, entre muitas saudades que saberia certas dalí pra frente.

Vamos vivendo porque nem só de amor vive uma Lady, não é... Cada dia alguma emoção nova, entrecortada pela saudade imensa que sinto daquele cheiro, daquelas mãos e até daquele tom quase sempre rude nas palavras, porém carregado de ternura nas entrelinhas.

Mas o prazer é algo necessário por uma questão instintiva. Quando o prazer some, algo adoeceu seriamente em nós. Eu me sentia assim. E preocupada que andava, direcionei minhas atenções aos pobres amigos que sempre me aturam nos bons e maus momentos, entendendo minhas visceralidades como um toque exótico na minha pessoa. E em meio a eles, recuperei meu prazer; um prazer imediato, sem frescuras, sem pedidos e sem cobranças. Um prazer simples como deve ser o do bicho; real como deve ser o do humano.

E viv la féte!