terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A primeira impressão nem sempre é a que fica

 Diz o ditado que a primeira impressão é a que fica. Eu discordo. Essa história de “meu santo não bateu” nem sempre se perpetua. Sim, nosso “santo” pode se enganar.
    E foi assim com a mocinha dona de um dos cabelos mais lindos que já vi ao vivo. Nossa Lua me causou estranheza quando a conheci. Não foi propriamente um “não gostar”, mas uma incógnita que me parecia indecifrável. Talvez essa minha incapacidade de compreensão momentânea tenha mexido com minha vaidade e por isso resolvi pensar que “os santos não haviam batido”.
    Pois então. Havia uma grande barreira que me incomodava. Ela era o novo amor do meu querido JonJon. Como eu poderia conviver com alguém ao lado dele sem ter certeza que ela o faria feliz? Tá bom, Vulgata, tu não és o Xangô do mundo. Então fiquei me autoconvencendo que havia algo de errado com esta impressão. Torrei o saco do Monstrinho e do Duduh com minha verborragia, na busca de que eles me convencessem do contrário.
    Mas felizmente tudo mudou na Play de outubro, quando consegui finalmente conversar com a Aurorah. Descobri que assim com a Lua, arcano que ela bem representa na SAT, Aurorah é de uma beleza profunda tanto quanto seu olhar, realmente invulgar, que só se decifra diante da entrega paciente e desprendida de pudores. A doce bruxa tirou aquele véu que me assustava dos olhos. Véu que só me era estranho porque representava um espelho de energias que eu mesma precisava trabalhar em mim.
    Generosa, Aurorah me ofereceu lições de humildade, carinho, paciência e admiração, unidos a atributos que eu ainda não possuo, mas que admiro. O mistério pode ser positivo e a angústia de querer ter o controle de tudo muitas vezes atrapalha nossa visão.
    Por isso resolvi não contar uma fábula ou mesmo transformar esse episódio em parábola. Trata-se de um post de gratidão e desejos positivos acerca de uma menina-bruxa com quem aprendo muito sempre... e com quem pretendo conviver mais e mais, apesar da distância física.
    Aurorah, querida, nenhuma palavra que eu escreva aqui faz jus à tua beleza e ao bem que tu tens oferecido ao grupo, sobretudo ao Jon. E é por isso que trata-se de um escrito com a maior simplicidade possível, quase uma dissertação, pois ainda não me sinto com talento para poetizar sobre a tua presença...

Com todo o carinho, da Mommy!