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Toda mulher quer ser única para seu homem, seja ele seu namorado, marido, escravo, amante... ou tudo junto! Mais do que fidelidade, no fundo da alma, todas elas esperam a satisfação do ego em ser especial, ser única, sentir-se singular, numa ilusão concedida...
Era tarde. Noite gelada. A comida estava pronta, os amigos bebendo vinho e todos os pratos à mesa. O celular teimava em não tocar. Incontinente em sua ansiedade, ela sai escada abaixo rumo ao carro. Sim, ele já deveria ter chegado!
Ao entrar no carro, o tão esperado toque do telefone e a notícia mais que esperada.
- Cheguei!
Mais do que depressa ela foi ao seu encontro. Era natural que preparasse tudo com certa antecedência e sempre tivesse um "coringa na manga" em caso de mudança de planos. Mas dessa vez ela sabia que os céus e os Exus (já que era dia deles) iriam conspirar a favor.
Lá estava ele, com seus longos cabelos e seu ar comportado de sempre. A travessura da aparência eram seus cabelos, volta e meia traídos pelos seus olhos verdes.
Ela o levou para seu antro, onde os amigos esperavam ansiosos, mais pela comida do que pela alegria da amiga ou pela curiosidade de contemplar o moço. Tudo parecia perfeito, mas o que ela queria mesmo era ficar a sós com ele. Adorava os amigos, porém aquele seria seu Valentine's Day torto e atrasado.
Concessões em excesso, ilusões malfadadas... de tudo aquilo ela estava acostumada a ser acusada. Só que esta era uma ilusão concedida. Era plena porque em seus braços se sentia única e Majestade!
As luzes foram desfocando, as pessoas se dissipando e o calor aumentando. Mostrou-lhe as calcinhas novas, dela e dele. Mandou que vestisse a mais rendada, fio dental. Não resistiu ao ver aquela bunda empinada com a calcinha totalmente enterrada. Era pedir demais que ela esperasse. Mordeu, deu algumas palmadas, imobilizou suas mãos nas costas e finalmente o possuiu, com toda pressa que uma Rainha sentimental tem, impulsionada pelo tesão acumulado.
Vestiu seu strap-ons, segurou suas ancas com firmeza e o penetrou, puxando seus cabelos em movimentos frenéticos. Mas o gozo só viria depois, quando ela entregou seus seios e seu sexo a ele. Mesmo com as mãos imobilizadas, fê-la chegar ao ápice sem tanto sacrifício na língua.
Noite afora se seguiu com mais e mais libido, mais e mais gemidos. Seriam mais notas eróticas num blog censurado pelos hipócritas. Porém, é assim que ela espera novamente o momento da ilusão concedida...
olá SRA.
ResponderExcluirfeliz com o coment deixado em meu cantinho..
voltarei aqui para ler com calma
meus respeitos.
lua de Hägar