Este texto é uma homenagem à uma amiga. Foi publicado em outros sites, mas agora eu o reproduzo com todo prazer, relembrando o momento:
O cheiro da pele, o toque de veludo, os cabelos de trigo grudados de suor... O beijo nem tão delicado, nem tão maldito, nem tão esperado.
O sono já era bem-vindo, quando senti tuas mãos invadindo meu corpo e o calor da tua boca dilacerando meu sexo. Nunca te havia imaginado em mim, não desta forma.
Com a plenitude das almas enamoradas, me entreguei a ti, surpresa com gosto de baunilha. Preenche meu vazio, invade meus sonhos, me dá novo sopro para que assim siga meu caminho sem perder o rumo.
Arrancou de mim o gozo, o suspiro, o devaneio. Conquistou em mim uma nova forma de ver o mundo, de enxergar as pessoas, de reler quem amo, de amar de forma múltipla.
No gesto de domingo, muito mais que volúpia... redenção!
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