Deixar
um amigo ir embora quando está triste, sem rumo. Ou pior, abandonar um amigo
moribundo, doente da carne e do espírito porque ele se recusa a aceitar ajuda.
Crueldade! Certo que é!
Maltratar
teu amor com palavras e gestos. Obrigar teu amor a presenciar cenas chocantes,
expor cada pedacinho da sua alma à degradação. Bater no homem ou na mulher
amada; ferir, deixar marcas no corpo, na emoção. Crueldade, óbvio!
Punir a
filha porque ela usou a maquiagem após ter falado mil vezes que ela não deveria
se aproximar do que é fragilmente teu. Privar a menina de assistir televisão
porque ela desprezou um presente, fazendo comparações com o que as colegas da
escola possuem. Falar a verdade para seu filho acerca dos limites e deixar
claro que não é porque tu és a mãe que ele pode se sentir dono de tudo que é teu
ou terá trânsito livre na tua vida. Sentenças que arrancaram lágrimas,
sofrimento. Ou seja, crueldade!
Todas
as situações descritas parecem axiomas de crueldade, mas na verdade dependem da
ótica de quem observa porque, assim como o trajeto cotidiano, tudo depende de
contexto. Prisma. Assim é o BDSM.
Amar
muitas vezes é fugir do contexto, se arriscar pelo prisma de ambos,
independente do julgamento do mundo lá fora.
Assim
com educo minha filha para ser livre, independente e diferente de mim se assim
ela quiser, vivo meu amor de acordo com o nosso prisma, felizmente
compartilhado por alguns poucos doidos que nos rodeiam e muitos outros que não
compreendem. O que parece crueldade para a maioria pode ser o prazer da
minoria. O que parece unanimidade no romantismo, para pessoas como eu pode soar como tormento.
Por
isso o respeito é tão importante. Porque nem tudo compreendemos e não quer
dizer que esteja certo ou errado. Apenas é.
Ótima postagem, como sempre... rs
ResponderExcluirParabéns!
bem interessante realmente, visitem meu blog
ResponderExcluirhttp://cintodecastidademasculino.blogspot.com.br/