quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cantinho secreto


Quem conhece bem Floripa sabe que há muitos recônditos próprios para aventuras amorosas. Há um, em especial, no canto da Praia da Daniela, muito propício para ir à noite ou em dias nublados. O único cuidado a se tomar é com os animais silvestres, já que para chegar lá é preciso atravessar um trecho de mangue ressecado. O mar é calmo e a água sempre morna. Companhias? Eventualmente alguns gemidos de outro casal fazendo amor dentro da água.

Como meu querido não conhece tão bem a Ilha, coube a mim mostrar certos 'cantinhos' a ele. Passeamos por várias praias, fomos ao Mirante da Mole e depois jantamos. Foi muito divertido. Realmente temos muitas afinidades. Depois de rir bastante, voltamos ao carro. Desde a saída do hotel havia dito que teria uma surpresa pra ele. Estava de vestido, como ele pediu. Um vermelho que adoro por deixar minhas pernas e colo lindos. Prendi os cabelos por causa do calor e para deixar minha nuca evidente para as mordidas que certamente levaria...

Fui orientando o caminho e bolinando o moço. Tão bom sentir que alguém sente tesão ao nosso menor toque! Aquilo estava duro feito pedra, querendo escalar as roupas íntimas dele para sentir meus dedos pele a pele. Mesmo assim, quando parávamos no sinal, quem o olhasse nada perceberia. Realmente admiro essas pessoas que não transparecem suas sensações mais íntimas, embora sinta um tantinho de medo delas...

Em 20 minutos chegamos à praia. Ele me olhou um tanto confuso porque o local realmente parece muito deserto. Penso que sentiu certo medo de mim naquele momento, mas eu logo o desarmei com um longo beijo, seguido de um boquete daqueles que (desculpa!) só eu sei fazer.

Deixei ele bem aceso até estar prestes a gozar. Abri a porta do carro e o convidei a sair. Ele o fez. Puxei-o pela mão como duas crianças que fazem alguma travessura. Tirei as sandálias e sugeri que ele tirasse o tênis e as meias. Fez em pulinhos, se equilibrando na areia.

Passando a mini floresta de galhos retorcidos, o luar se abriu refletindo na água bem próximo à orla. A cena era linda e nos entorpeceu por alguns instantes. Embora eu já conhecesse aquele lugar, nunca havia presenciado num cenário tão perfeito. Pensei "estou com sorte DE VERDADE hoje!"

Sim, foi uma daquelas noites onde parece que todo o universo conspirou ao meu favor. Ou melhor, ao nosso favor...

Molhamos os pés na água. Estava convidativa. Uma mulher bem prevenida usa uma bolsa grande e nela há várias coisas, entre elas uma toalha que permitiria que nos secássemos antes de nos vestir depois. Tirei meu vestido e fiquei só de calcinha e sutiã. Ele fez questão de me olhar mais detalhadamente na penumbra da lua. Corei e me senti uma deusa. Puxei o corpo dele ainda vestido e fui tirando sua roupa em meio aos beijos ardentes. Nossos corpos pediam uma fusão e a água ajudaria e muito essa comunhão. Em segundos estávamos nus. Como não conseguia abrir um dos ganchinhos do meu sutiã, ele terminou por rasgar parte da peça. Quem se importa? Adorei ser violada dessa forma com tamanha paixão.


Entramos na água que parecia mais quente, tamanho o fogo que nos consumia. O sal da água temperava os bicos dos meus seios, completamente tesos, que ele abocanhava com fome. Me entreguei nos seus braços, soltei meu corpo e me deixe conduzir por ele. Já estava muito molhada por dentro quando senti a cabeça daquele membro pulsando no meu grelo. Mordisquei seus lábios e sorri, querendo fazer doce. Mexi o quadril, impedindo que ele me penetrasse na hora, fazendo com que tivesse que me buscar na água. Soltei meus braços do seu pescoço e dei algumas braçadas. Ele veio atrás de mim e me pegou. Firmou meu quadril entre seus braços, abriu minhas pernas com autoridade e me preencheu de uma só vez. Doeu um pouco por causa da água do mar, mas foi só eu sentir aquilo tudo dentro de mim pra esquecer qualquer desconforto. Em estocadas fortes e frenéticas, ele me comeu por alguns longos minutos. Meus gemidos poderiam ser ouvidos na praia vizinha. Estava quase gozando quando ele parou, olhou nos meus olhos e me ordenou que virasse de costas. O encaixe dos quadris demorou um pouco por causa do balanço do mar, mas quando conseguimos, ele segurou meus seios, apertando os bicos enquanto mordia minha nuca... e eu fui à loucura.

Não tardou para que gozássemos juntos, com abundância. Virei e nos abraçamos, deixando a marolinha nos levar. Ainda na mesma noite transamos mais três vezes, só que no conforto da cama do hotel. E, sim, eu pude testar os meus dotes de domme de forma leve e descontraída. Felizmente ele gostou.

Realmente o sabor da pimenta com o toque de baunilha é ótimo! ;-)

2 comentários:

  1. Pois é, acho que escrevi a matéria de ontem com as mesmas intenções, com uma grande diferença: você o fez, aliás, pelo relato, muito bem...rs
    Eu fiquei na vontade, torcendo para que em breve numa dessas aventuras fantásticas a quimica aconteça...
    Com ou sem apagão.
    Não peça desculpas pelo boquete, afinal ele que deveria se vangloriar. Sinal que as dommes fazem muito mais que dar chibatadas...hehehe
    Beijos, cheios de saudades e inveja branca "dele", é claro!

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