Dividir o cenário de comando com meu Monstrinho - Esta situação me parecia absurda sob qualquer hipótese, mas não naquele fim de tarde, quando a terceira pessoa era quem era. Pelas janelas da minha alma, ela se mostrava aflita; pele clarinha, seios bem feitos, barriga lisinha, belas coxas e um traseiro convidativo. Os olhos são tímidos, contrastanto com a boca gulosa, sedenta de prazer. Os cabelos médios escuros, lisos, muitos brilhantes e cheirosos.
Não sei como ela chegou ao meu quarto, mas sei quem a levou. Estava me testando? Ao invés do constrangimento, uma sensação de torpor tomou conta de mim. Olhei para ela como se avalia uma peça de rara beleza. Ele, postado estrategicamente atrás da moça, murmurava palavras sacanas em seus ouvidos, sem tirar os olhos de mim.
Parte dos longos cabelos do meu sub - agora, um partner cheio de atitude em comando - caía sobre os ombros alvos da belle de jour. Aos poucos ela se entregava e permitia que suas roupas fossem jogadas longe. As mãos dele percorriam todo o seu corpo, parando de forma mais longa nos seios. Ver os olhos dele se fecharem ao tocar os bicos dos seios dela me enchia de tesão e fui me aproximando. Atrevida, fez menção em escondê-lo de mim, como se o quisesse com exclusividade ou se tivesse a real propriedade. Ledo engano. Neste ínterim, quem comanda sou eu e ela entenderia isso rápida e deliciosamente...
Mais uma vez os lábios dele se moveram da nuca para o ouvido, murmurando algo que destravou suas pernas. A essa altura eu já sentia a respiração da bela no meu queixo, tão próxima eu estava, encarando-a com autoridade e desejo.
A habilidade do meu sub ainda não havia se desvencilhado da calcinha, tarefa que ele endereçou a mim pelo reflexo verde na penumbra. O vento soprava forte na janela, fazendo o corpo dela ficar mais rijo. Com a mão direita, afastei a calcinha e toquei seu clitóris, úmido e excitado. Com meus lábios a beijei com ardor, conquista e consumação. Com a mão esquerda atravessei o corpo dela, tocando o sexo do meu sub que já empurrava seu traseiro. Num instante me desfiz da última peça que ela usava.
Enquanto a beijava e a masturbava, sentia o ritmo da respiração dele aumentar e reagir às carícias no seu membro. Um das mãos dele então passou pelo meu pescoço e me puxou. Ela, aprisionada entre nós, se obrigou a presenciar nossas línguas se enroscando. Mas ao contrário de protestar, passou a participar e nos tocar com suas mãos, numa atitude ainda passiva, porém desejosa.
Tímida, suas mãos percorriam meus seios, como quem descobre um passeio diferente de férias. Larguei a boca dele e voltei a sentir o beijo mais delicado da moça, que me pedia com o olhar que fizesse aquilo que nem ela bem sabia o quê.
Olhei para ele, que sorriu maroto, aprovando minha intenção. Desci com os lábios pela barriga, coloquei uma das pernas dela em cima da minha cadeira em frente ao notebook e comecei a usar a língua maliciosamente. Não sei se estranhando o piercing ou porque realmente meu talento é admirável, ela se contorcia e dava gritinhos. Ele a segurava, beijando suas costas, acariciando meus cabelos. Quando notei que ela estava próxima ao gozo, segurei o intrumento dele com força, impelindo-o para que a penetrasse. O movimento dos quadris de ambos denunciava a tentativa feliz.
Com um movimento da cabeça, pude sentir o sexo dela pulsando e o dele tocando minha língua enquanto eu a chupava. Ambos iriam gozar muito rápido.
Os gemidos aumentaram e a violência dos movimentos agora era evidente. Afastei o rosto e ele, parecendo entender minha volúpia, tirou o pênis dela para gozar na minha boca. Felizmente ele não esqueceu que todos os seus orgasmos me pertencem. Os jatos passaram pela pele e pelo gozo dela, inundando meu rosto de prazer.
Levantei e fui até o banheiro me recompor. Quando voltei, ambos me olhavam com cara de satisfação, como se eu houvesse realizado uma fantasia impossível. De certa forma, havia alguma razão nos olhares, mas eu pouco me importava. Afinal, nenhum amor anula nossa animalidade!
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